domingo, 25 de dezembro de 2011

Emanuel não garante participação em Olimpíadas de 2016

Emanuel: "Não quero participar só por participar"
Um dos principais jogadores da história do vôlei de praia brasileiro, Emanuel está ansioso pela realização das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro. Com quase 20 anos de carreira, o parceiro de Alison nas areias acredita que o Brasil terá bons atletas o representando na competição, já que os investimentos e incentivos estão em ascensão.

“Eu acredito que a primeira coisa está sendo feita, que é dar estrutura para os atletas participarem de competições internacionais. Vejo muitos outros esportes já competindo a nível internacional. Acho que essa estrutura tem sido dada. O Governo Federal, através da Lei do Incentivo ao Esporte e do Ministério, está trabalhando para facilitar esse contato internacional, esse intercâmbio. E acredito que ano a ano agora só teremos melhoras e atletas motivados para jogar nas Olimpíadas do Brasil”, declarou o atleta, em entrevista ao Site Justicadesportiva.com.br.
 
Emanuel é o maior campeão do Circuito Mundial de Vôlei, com dez taças no currículo. Nas Olimpíadas, soma quatro participações. Em dupla com Zé Marco, ficou em nono lugar nos jogos de Atlanta (1996), a mesma posição que terminou em Sidney (2000), já em dupla com Loiola. No ciclo seguinte, trouxe o ouro para o Brasil, ao lado de Ricardo, nas Olimpíadas de Atenas (2004). Em Pequim (2008), conquistaram medalha de bronze.
 
Com os preparativos para as Olimpíadas de Londres, no ano que vem, Emanuel ainda não afirma que disputará os jogos no Brasil, em 2016, mas garante que participará do evento de alguma maneira.
 
“Me planejo muito bem, sempre penso de ciclos olímpicos em ciclos olímpicos e acredito que até 2013 estou focado em Londres. Aí, após isso, vou fazer uma reavaliação para ver se realmente eu terei condições de competir ou não, porque eu não quero participar só por participar. Quero fazer parte de uma coisa nova que vai ser feita para o Rio em 2016, dentro das quadras ou não. Qualquer coisa pode ser”, ressaltou Emanuel.

*Daniele Carvalho - JD Notícias