Ary Graça ficará à frente da entidade pelos próximos quatro anos |
O mandatário da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary
Graça, é o novo presidente da Federação Internacional de Voleibol
(FIVB). O dirigente foi eleito nesta SEXTA-FEIRA (21.09), em pleito realizado no último dia do Congresso Mundial da entidade, realizado em Anaheim, nos Estados Unidos.
Ary Graça, que também comanda a Confederação Sul-Americana, estará à
frente da FIVB pelos próximos quatro anos. O presidente da CBV será o
segundo brasileiro a dirigir uma federação esportiva internacional - o
outro foi João Havelange, na Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Desde que Ary Graça assumiu a CBV, o país conquistou um bicampeonato olímpico com as mulheres (Pequim-2008 e Londres-2012), chegou à segunda medalha de ouro nos Jogos com os homens (Atenas-2004) e se transformou na maior potência global na modalidade, tanto nas quadras como no vôlei de praia.
Os resultados vieram depois que Ary Graça revolucionou o modelo de gestão esportiva no país ao tratar a CBV como uma empresa. A entidade foi dividida em unidades de negócios — seleções de quadra, seleções de praia, competições de quadra, competições de praia, eventos e VivaVôlei — e, em 2003, foi fundado o Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema (RJ), onde as seleções principais e de base trabalham juntas em um complexo de alto nível que se tornou referência internacional e que também é gerido como uma das unidades de negócios da CBV.
Desde que Ary Graça assumiu a CBV, o país conquistou um bicampeonato olímpico com as mulheres (Pequim-2008 e Londres-2012), chegou à segunda medalha de ouro nos Jogos com os homens (Atenas-2004) e se transformou na maior potência global na modalidade, tanto nas quadras como no vôlei de praia.
Os resultados vieram depois que Ary Graça revolucionou o modelo de gestão esportiva no país ao tratar a CBV como uma empresa. A entidade foi dividida em unidades de negócios — seleções de quadra, seleções de praia, competições de quadra, competições de praia, eventos e VivaVôlei — e, em 2003, foi fundado o Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema (RJ), onde as seleções principais e de base trabalham juntas em um complexo de alto nível que se tornou referência internacional e que também é gerido como uma das unidades de negócios da CBV.
Ao derrotar o americano Doug Beal e o australiano Chris Schacht, Ary
Graça se tornou o quarto presidente da história da FIVB. O francês Paul
Libaud (1947 a 1984), o mexicano Rubén Acosta (1984 a 2008) e o chinês
Jizhong Wei (2008 a 2012) antecederam o brasileiro.
Muito aplaudido pelos presentes, Ary Graça foi empossado logo após a
eleição. Entre os principais pontos de sua plataforma de campanha estão o
desenvolvimento de um plano estratégico com base nas necessidades das
federações nacionais, a disseminação do vôlei de praia e a maior
integração entre as entidades da comunidade do voleibol.
Nos 15 minutos que foram concedidos a cada candidato antes da
eleição, Ary Graça apresentou sua gestão à frente da CBV, destacando sua
experiência em lidar com as diferentes realidades existentes num país
de dimensões continentais como o Brasil.
O dirigente ressaltou ainda o apoio que a CBV vem dando a diversas
federações nacionais, como exemplo de cooperação que pode ser levado
para todo o mundo.
"O Brasil aprendeu muito com o Japão nos anos 70. Tivemos uma
revolução no nosso voleibol. A cooperação é um caminho. O Brasil está
ajudando os demais países da América do Sul e eles estão se
desenvolvendo. Se fizemos tudo isso no Brasil e na América do Sul,
podemos fazer em todo o mundo", afirmou.