O jogador de vôlei de praia Jefferson Pereira vive uma experiência diferente, ele está jogando torneios internacionais pelo Qatar porque é mais fácil se classificar para a Olimpíada
O
jogador de vôlei de praia Jefferson Pereira vive uma experiência
diferente. Carioca de 23 anos, ele está jogando torneios internacionais
pelo Qatar, um país muçulmano, porque assim enxerga maiores
possibilidades de participar dos jogos Olímpicos de 2016. O atleta até
conquistou bons resultados no Brasil, como o segundo lugar da etapa de
Aracaju do Circuito Brasileiro de 2011, mas sabia que a concorrência
interna era muito forte.
"O que me motivou a vir morar aqui (no Qatar) foi o fato de eu poder jogar o Circuito Mundial, e tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos. Em relação a dinheiro, aqui recebemos por mês e dá para ter uma vida mais estável do que estava tendo no Brasil", contou Jefferson.
Após um ano de negociações, ele e seu parceiro Tiago de Jesus se mudaram para Doha no dia cinco de agosto de 2012, onde começaram a viver o que pode ser chamado de uma grande aventura. Os brasileiros passaram a ter uma nova rotina e a conviver com hábitos e cultura completamente diferentes. Eles treinam todos os dias, menos na sexta-feira, um dia sagrado para os seguidores do islamismo, quando as lojas fecham para que todos possam rezar.
"O que me motivou a vir morar aqui (no Qatar) foi o fato de eu poder jogar o Circuito Mundial, e tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos. Em relação a dinheiro, aqui recebemos por mês e dá para ter uma vida mais estável do que estava tendo no Brasil", contou Jefferson.
Após um ano de negociações, ele e seu parceiro Tiago de Jesus se mudaram para Doha no dia cinco de agosto de 2012, onde começaram a viver o que pode ser chamado de uma grande aventura. Os brasileiros passaram a ter uma nova rotina e a conviver com hábitos e cultura completamente diferentes. Eles treinam todos os dias, menos na sexta-feira, um dia sagrado para os seguidores do islamismo, quando as lojas fecham para que todos possam rezar.
"Foi e está sendo difícil acostumar com
tudo, quando cheguei eu lembro que fiquei dois meses só treinando, sem
ver nenhuma mulher. Encontrar mulheres aqui depois de certa hora pode
dar até cadeia. É difícil acostumar com o ritmo de vida deles e costumes
diferentes, mas a cidade tem alguns brasileiros que vão te dando as
dicas e assim vamos vivendo", explicou Jefferson.
As mudanças foram muitas. A língua é completamente diferente. Os atletas têm que morar no país e só são liberados para visitar o Brasil por dois meses a cada ano. Jefferson confessa que sente falta de casa, mas que a luta por um sonho faz todas as dificuldades valerem a pena.
As mudanças foram muitas. A língua é completamente diferente. Os atletas têm que morar no país e só são liberados para visitar o Brasil por dois meses a cada ano. Jefferson confessa que sente falta de casa, mas que a luta por um sonho faz todas as dificuldades valerem a pena.
"É
uma 'mega' experiência viver fora do Brasil, aprender outros idiomas e
culturas diferentes. Tenho que me virar pra fazer tudo falando inglês ou
árabe às vezes. Sinto que evolui bastante aqui como homem", revelou o
atleta.
Mais Brasil mundo à fora...
Outra dupla brasileira já representou outro país em uma Olimpíada. Renatão e Jorge conquistaram o quarto lugar em Pequim, jogando pela Geórgia.
Agora, entre as metas para 2013 de Jefferson e Tiago estão: ganhar um torneio asiático, conquistar a vaga para o Circuito Mundial pelo qualyfying (torneio classificatório) e chegar cada vez mais perto da sonhada vaga para o Rio 2016.
Mais Brasil mundo à fora...
Outra dupla brasileira já representou outro país em uma Olimpíada. Renatão e Jorge conquistaram o quarto lugar em Pequim, jogando pela Geórgia.
Agora, entre as metas para 2013 de Jefferson e Tiago estão: ganhar um torneio asiático, conquistar a vaga para o Circuito Mundial pelo qualyfying (torneio classificatório) e chegar cada vez mais perto da sonhada vaga para o Rio 2016.
Por Bruna Dealtry, Esporte Interativo | Yahoo! Esportes