Novas desafios para a dupla |
- A medalha que busco agora é a de participação em 2016. Os desafios são muito maiores na minha idade, no nível de competição que eu estou agora. Para chegar bem nas Olimpíadas do Rio de Janeiro vou precisar superar muitos obstáculos. Talvez isso sirva como uma motivação. Mas de qualquer forma, estarei envolvido no evento – disse Emanuel.
Em Campinas, em maio, Alison e Emanuel conquistaram a etapa da Copa do Mundo de vôlei de praia. Da prata até agora, tiveram seus patrocínios reajustados (com Banco do Brasil, Smart e Embratel) e ainda fecharam um novo contrato com um plano de saúde. O valor pago pelo banco estatal, inclusive, teve um acréscimo de 25%. Alison possui ainda um contrato pessoal com a Red Bull, que também foi reajustado, e passou a receber o Bolsa Medalha do governo do Espírito Santo, no valor de R$ 4 mil mensais pela prata olímpica em Londres.
- Para mim mudou muita coisa. Eu sou um jogador muito mais calmo, mais tranquilo. Agora tento gastar minha energia no momento certo. As Olimpíadas me agregaram uma experiência muito maior. Passamos por momentos ruins, jogos empatados em 20 a 20, tive que ter calma. Passei de uma semifinal olímpica, e é muito difícil porque a pressão é muito grande. Mas é bom porque a gente amadurece como pessoa e como atleta - explica o Mamute.
Assim como Larissa e Juliana, Alison e Emanuel passariam a receber uma Bolsa Pódio do governo federal, mas o benefício ainda não foi liberado, o que pode acontecer para todos os medalhistas de Londres ainda em 2013.