A dupla norte-americana Rogers/Dalhausser, atuais campeões da etapa, e os brasileiros Emanuel/Alison e Ricardo/Márcio Araújo venceram seus jogos
No primeiro dia de disputas da chave principal masculina da etapa brasiliense do Circuito Mundial de Vôlei de Praia (FIVB Beach Volleyball SWATCH World Tour), os principais candidatos ao título comprovaram o favoritismo e avançaram na competição de forma invicta (resultados abaixo). Os norte-americanos Rogers/Dalhausser e os brasileiros Emanuel/Alison e Ricardo/Márcio Araújo venceram os dois jogos que disputaram nesta quarta-feira, assim como Bruno/Benjamin, que vieram do country quota.
Os convidados Pedro Solberg/Pedro Cunha e Lipe/Franco venceram uma e perderam outra partida, por isso seguem na competição, mas na chave dos perdedores. Harley/Thiago foram derrotadas duas vezes e acabaram o dia eliminados do torneio.
Campeões do Circuito Mundial em 2010 e da etapa brasileira do ano passado, Rogers e Dalhausser têm pela frente nesta quinta a dupla espanhola formada por Herrera e Gavira. Se passarem, eles enfrentam o vencedor do jogo entre Emanuel/Alison e Fuerbinger/Lucena (EUA) para chegar às semifinais. Já a dupla Ricardo/Márcio Araújo joga contra a parceria de Bruno e Benjamin no primeiro jogo do dia. Quem ganhar, pega o vencedor de Xu-Wu (CHN) x Brink/Reckermann (GER), atuais campeões mundiais, por um vaga na fase semifinal da competição.
O caminho será mais longo para os brasileiros Pedro Solberg/Pedro Cunha e Lipe/Franco. Devido à derrota de hoje, as duplas terão que vencer três partidas amanhã para seguir na disputa. Os primeiros encaram no começo do dia os russos Semenov/Prokopiev, enquanto Lipe e Franco tentarão passar por Geor/Gia, brasileiros que jogam pela Geórgia.
Declarações
Rogers
Sabemos que no ano passado tivemos um ótimo desempenho e esperamos que 2011 seja tão bom quanto, mas também estamos cientes de que todas as duplas vêm com força, principalmente os brasileiros. Hoje os dois jogos foram bastante duros. Estamos no início da temporada, é o primeiro evento, e precisamos entrar em forma. Assim como no ano passado, neste época do ano ninguém está no auge da preparação. Seguindo essa lógica, acredito que poderemos repetir uma final aqui em Brasília e, se tudo der certo, levar o segundo título consecutivo.
Emanuel
O nosso ponto alto hoje foi a união. Nossa preparação está focada especificamente para o Circuito Mundial. Nos dois jogos, tivemos altos e baixos, mas não deixamos eles crescerem na partida. No ano passado, não foi fácil chegar à final. Éramos uma dupla récem-formada e tivemos que nos superar. Este ano, nosso time está mais sólido e mais maduro.
Bruno Schmidt
É sempre uma motivação a mais jogar com a família na torcida. No segundo jogo (contra os suecos), conseguimos impor nosso ritmo do começo ao fim. Vencer tantos jogos (cinco, contando o country quota e o quali) foi bom para ganharmos confiança. Por outro lado, temos que nos poupar, já que isso também gera um desgaste físico muito grande. O Benjamim sempre me pressiona em quadra, me puxa, e, na verdade, eu acho isso bom. Nosso dupla precisa da experiência dele para chegar a um ponto de equilíbrio.
Benjamin
Há muitos anos eu faço um trabalho físico específico e estou acostumado a me poupar durante os jogos, para evitar um desgaste desnecessário. Tento controlar minha respiração, inclusive. Amanhã (quinta), contra o Ricardo e o Márcio Araújo vamos "caçar" o Ricardo e tentar cansá-lo.
Márcio Araújo
Posso garantir que o Brasil tem cinco duplas com condições técnicas exatamente iguais para disputar as duas vagas na Olimpíada. A única diferença é que quem joga o country quota e o qualifying se cansa mais e entra em desvantagem física. Este torneio e este ano, no geral, são importantes para a classificação olímpica porque, quanto mais cedo conseguirmos bons resultados, menor vai ser a pressão na fase final, em 2012.
Ricardo
No primeiro jogo, não conhecíamos a dupla holandesa, que veio do quali, por isso demoramos um pouco para avaliar o time adversário e entrar no clima. Mas logo depois começamos a impor nosso ritmo e saímos com a vitória. Já no segundo, pegamos um time (os poloneses Fijalek-Prudel) que vem evoluindo bastante. O primeiro set foi muito bom, mas no segundo set perdemos principalmente porque a nossa concentração caiu. O bom de sermos um time experiente é poder voltar ao jogo nessa situação, sabendo o que melhorar. De qualquer maneira, foi um excelente começo. Estamos confiantes de que faremos um ótimo torneio.
Pedro Solberg
Eles (os chineses Xu-Wu) entraram melhor que a gente. Agora temos que fazer um caminho mais longo (pela chave dos perdedores), mas temos qualidade para dar a volta por cima e chegar à semifinal.
Franco
Os jogos do country quota e do quali ontem (terça) foram muito desgastantes, por isso no primeiro jogo do dia de hoje, quando vimos que não dava para superar os alemães (Brink/Reckermann), nos poupamos. Foi bom, porque pegamos um cruzamento mais tranquilo no segundo jogo, na chave dos perdedores. Nessa parceria com o Lipe, eu acabo atuando também como treinador e psicólogo, o que às vezes me tira do jogo, mas acaba sendo também um novo desafio. Estou aprendendo, por exemplo, a ter mais paciência.
Harley
Estou muito triste com essa eliminação, porque venho trabalhando e me dedicando muito para fazer uma boa campanha no Circuito. Sair no primeiro dia é realmente angustiante. Achei que iríamos nos soltar mais por ser o Circuito Mundial, mas não foi isso que acabou acontecendo. Não estamos conseguindo colocar a bola no chão, virar bem, então temos que sempre correr atrás. A briga este ano com as outras duplas e principalmente com as brasileiras vai ser muito dura. Está todo mundo atrás da classificação olímpica.
Os convidados Pedro Solberg/Pedro Cunha e Lipe/Franco venceram uma e perderam outra partida, por isso seguem na competição, mas na chave dos perdedores. Harley/Thiago foram derrotadas duas vezes e acabaram o dia eliminados do torneio.
Campeões do Circuito Mundial em 2010 e da etapa brasileira do ano passado, Rogers e Dalhausser têm pela frente nesta quinta a dupla espanhola formada por Herrera e Gavira. Se passarem, eles enfrentam o vencedor do jogo entre Emanuel/Alison e Fuerbinger/Lucena (EUA) para chegar às semifinais. Já a dupla Ricardo/Márcio Araújo joga contra a parceria de Bruno e Benjamin no primeiro jogo do dia. Quem ganhar, pega o vencedor de Xu-Wu (CHN) x Brink/Reckermann (GER), atuais campeões mundiais, por um vaga na fase semifinal da competição.
O caminho será mais longo para os brasileiros Pedro Solberg/Pedro Cunha e Lipe/Franco. Devido à derrota de hoje, as duplas terão que vencer três partidas amanhã para seguir na disputa. Os primeiros encaram no começo do dia os russos Semenov/Prokopiev, enquanto Lipe e Franco tentarão passar por Geor/Gia, brasileiros que jogam pela Geórgia.
Declarações
Rogers
Sabemos que no ano passado tivemos um ótimo desempenho e esperamos que 2011 seja tão bom quanto, mas também estamos cientes de que todas as duplas vêm com força, principalmente os brasileiros. Hoje os dois jogos foram bastante duros. Estamos no início da temporada, é o primeiro evento, e precisamos entrar em forma. Assim como no ano passado, neste época do ano ninguém está no auge da preparação. Seguindo essa lógica, acredito que poderemos repetir uma final aqui em Brasília e, se tudo der certo, levar o segundo título consecutivo.
Emanuel
O nosso ponto alto hoje foi a união. Nossa preparação está focada especificamente para o Circuito Mundial. Nos dois jogos, tivemos altos e baixos, mas não deixamos eles crescerem na partida. No ano passado, não foi fácil chegar à final. Éramos uma dupla récem-formada e tivemos que nos superar. Este ano, nosso time está mais sólido e mais maduro.
Bruno Schmidt
É sempre uma motivação a mais jogar com a família na torcida. No segundo jogo (contra os suecos), conseguimos impor nosso ritmo do começo ao fim. Vencer tantos jogos (cinco, contando o country quota e o quali) foi bom para ganharmos confiança. Por outro lado, temos que nos poupar, já que isso também gera um desgaste físico muito grande. O Benjamim sempre me pressiona em quadra, me puxa, e, na verdade, eu acho isso bom. Nosso dupla precisa da experiência dele para chegar a um ponto de equilíbrio.
Benjamin
Há muitos anos eu faço um trabalho físico específico e estou acostumado a me poupar durante os jogos, para evitar um desgaste desnecessário. Tento controlar minha respiração, inclusive. Amanhã (quinta), contra o Ricardo e o Márcio Araújo vamos "caçar" o Ricardo e tentar cansá-lo.
Márcio Araújo
Posso garantir que o Brasil tem cinco duplas com condições técnicas exatamente iguais para disputar as duas vagas na Olimpíada. A única diferença é que quem joga o country quota e o qualifying se cansa mais e entra em desvantagem física. Este torneio e este ano, no geral, são importantes para a classificação olímpica porque, quanto mais cedo conseguirmos bons resultados, menor vai ser a pressão na fase final, em 2012.
Ricardo
No primeiro jogo, não conhecíamos a dupla holandesa, que veio do quali, por isso demoramos um pouco para avaliar o time adversário e entrar no clima. Mas logo depois começamos a impor nosso ritmo e saímos com a vitória. Já no segundo, pegamos um time (os poloneses Fijalek-Prudel) que vem evoluindo bastante. O primeiro set foi muito bom, mas no segundo set perdemos principalmente porque a nossa concentração caiu. O bom de sermos um time experiente é poder voltar ao jogo nessa situação, sabendo o que melhorar. De qualquer maneira, foi um excelente começo. Estamos confiantes de que faremos um ótimo torneio.
Pedro Solberg
Eles (os chineses Xu-Wu) entraram melhor que a gente. Agora temos que fazer um caminho mais longo (pela chave dos perdedores), mas temos qualidade para dar a volta por cima e chegar à semifinal.
Franco
Os jogos do country quota e do quali ontem (terça) foram muito desgastantes, por isso no primeiro jogo do dia de hoje, quando vimos que não dava para superar os alemães (Brink/Reckermann), nos poupamos. Foi bom, porque pegamos um cruzamento mais tranquilo no segundo jogo, na chave dos perdedores. Nessa parceria com o Lipe, eu acabo atuando também como treinador e psicólogo, o que às vezes me tira do jogo, mas acaba sendo também um novo desafio. Estou aprendendo, por exemplo, a ter mais paciência.
Harley
Estou muito triste com essa eliminação, porque venho trabalhando e me dedicando muito para fazer uma boa campanha no Circuito. Sair no primeiro dia é realmente angustiante. Achei que iríamos nos soltar mais por ser o Circuito Mundial, mas não foi isso que acabou acontecendo. Não estamos conseguindo colocar a bola no chão, virar bem, então temos que sempre correr atrás. A briga este ano com as outras duplas e principalmente com as brasileiras vai ser muito dura. Está todo mundo atrás da classificação olímpica.
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Fonte:XYZ Live