Maria Elisa em mais uma bela defesa para o Brasil |
Os seis meses que ficaram afastadas não abalaram o entrosamento de Talita e Maria Elisa. Parceiras no ciclo olímpico de Londres, as brasileiras mostraram que a sintonia da dupla segue fina ao se classificarem para a final da Copa do Mundo de Vôlei de Praia. No Parque do Taquaral, em Campinas, as atletas da seleção ampliaram a série invicta no torneio – sem sequer perder sets - diante das australianas Bawden e Clancy. Nesta sexta-feira, a vitória tranquila teve parciais de 21/15 e 21/19.
Na decisão, com transmissão do SporTV a partir das 10h (horário de Brasília) deste sábado, Talita e Maria Elisa enfrentarão as americanas Kessy e Ross. Invictas no Grupo B durante a fase classificatória, as medalhistas de prata em Londres venceram nas semifinais as alemãs Holtwick e Semmler, de viradas, em parciais de 21/23, 21/17 e 16/14.
- Demos um troco nas tchecas (algozes em Londres) e agora vamos tentar dar um troco nas americanas (por derrotarem Juliana/Larissa na semifinal olímpica). Vamos estudar muito, estamos com um material bem amplo sobre elas. Mas temos que pensar na gente.,Estamos voltando a jogar juntas, com uma alegria muito grande pelo desempenho que estamos tendo - disse Maria Elisa.
O jogo
Alvo das australianas no princípio do jogo, Talita deixou o Brasil na frente com viradas de bola precisas explorando com frequência a diagonal longa. Melhor sacadora do Circuito Brasileiro 2012/2013, Maria Elisa não facilitou a vida das adversárias e ajudou na ampliação da vantagem para cinco pontos na primeira parada técnica (13/8). Bawden e Clancy se esforçaram para evitar um placar mais elástico. Mas, em nova passagem de Maria pelo saque, o Brasil disparou. Em ataque de Talita, a dupla fechou em 21/15.
Com a mesma pressão no saque, Talita e Maria abriram larga vantagem ainda no princípio do set (6/1). A margem, no entanto, caiu para apenas dois pontos após uma série de erros das brasileiras. Quando o placar marcada 15 a 12 para as anfitriãs, Maria Elisa deu um susto na torcida. Ao tentar salvar um passe de Talita, a atleta fluminense prendeu o braço esquerdo na areia e sentiu bastante dor no ombro. No ponto seguinte, mesmo de cara feia, ela marcou para o Brasil. Em bom serviço de Clancy, a distância no marcador caiu para um ponto em 19 a 18, e as brasileiras pediram tempo.
*Globo.com / Foto: Hã©lio Suenaga