domingo, 2 de março de 2014

CIRCUITO SUL-AMERICANO: Elize Maia e Fernanda Berti conquistam o ouro em Lima (PER)

Primeiro ouro da dupla
Na temporada passada do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia, elas reinaram nas areias do continente. Na edição 2014, porém, deixaram o título escapar em duas oportunidades. Mas não desta vez. Neste domingo, em Lima (PER), Elize Maia e Fernanda Berti chegaram novamente à final, garantiram o Brasil no lugar mais alto do pódio e a manutenção do país na liderança do quadro geral no feminino.

E a decisão foi praticamente uma revanche da etapa anterior, em Montevidéu (URU), onde as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug levaram a melhor e se sagraram campeãs em cima de Elize e Fernanda. As brasileiras já tinham amargado um outro vice, na etapa de abertura da temporada, em Macaé (BRA), quando perderam para as compatriotas Neide e Carol Horta. Era a terceira final em três das quatro etapas que disputaram e elas queriam mudar essa história.

Após baterem nas semifinais, pela manhã, as irmãs colombianas Andrea e Claudia Galindo por 2 a 0, parciais de 21/19 e 21/13, a capixaba Elize e a carioca Fernanda voltavam a encarar Gallay e Klug, que tinham acabado de bater as venezuelanas Norisbeth Agudo e Gabriela Brito também por 2 a 0 (21/16 e 23/21) na outra semi. A rivalidade que se acirrou ainda no ano passado seria colocada à prova mais uma vez.

Após um primeiro set equilibrado, mas com domínio das brasileiras nos momentos cruciais, Elize e Fernanda largaram na frente na decisão com um 21/17. Até acontecer um verdadeiro apagão nas areias de Lima. Mas a energia que faltou foi da dupla verde e amarela, que logo viu as adversárias abrirem 6 a 0. E não tiveram dificuldades para empatar com um 21/8. Era hora de respirar e colocar a cabeça no lugar no tie break. Foi o que Elize e Fernanda fizeram, vencendo por 15 a 10 e conquistando um título que não vinha desde 2013.

Na edição 2012/2013 do Circuito Sul-Americano, Elize e Fernanda representaram o Brasil em oito das nove etapas realizadas, chegando à final em sete delas e levando o título em quatro. Já estavam com saudade. Com o resultado, elas mantêm o Brasil com um pouco mais de folga na liderança da atual temporada, agora com 760 pontos, contra 720 da própria Argentina. As irmãs Galindo, da Colômbia, completaram o pódio no Peru ao baterem Agudo/Brito (VEN) por 2 a 0, com um duplo 21/14.

Allison e Guto garantem importante terceiro lugar em Lima
No masculino, o catarinense Allison e o carioca Guto bem que tentaram chegar à mais uma final, assim como aconteceu na etapa brasileira, da qual se sagraram campeões. Porém, na semifinal, pegaram os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt inspirados e sem dar qualquer chance. Eles acabaram derrubando os brasileiros com uma vitória por 2 a 0, parciais de 21/18 e 21/16.

Mas ainda tinha uma importante medalha em jogo. Na disputa de terceiro lugar, Allison e Guto derrotaram os argentinos Pablo Bianchi e Facundo Del Coto por 2 a 0, parciais de 21/17 e 21/14, e garantiram o bronze, repetindo o resultado que haviam conquistado em Montevidéu (URU). Resultado que manteve o Brasil na liderança do ranking também entre os homens, com 720 pontos.

sábado, 1 de março de 2014

CIRCUITO SUL-AMERICANO: Elize Maia/Fernanda Berti e Allison/Guto chegam a semifinal em Lima (PER)

Fernanda Berti
O Brasil viajou com apenas duas duplas para ao disputa da quarta etapa do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia 2014, em Lima (PER). E, neste sábado (01.03), Elize Maia/Fernanda Berti e Allison/Guto garantiram vaga nas semifinais e, neste domingo (02.03), lutarão por um lugar na decisão para seguirem rumo ao título. O site da Confederación Sudamericana de Voleibol (http://voleysur.org/v1/transmision-campeonatos-csv.asp) transmite tudo ao vivo, a partir das 9h (11h de Brasília).

No feminino, a capixaba Elize e a carioca Fernanda abriram o dia com mais uma vitória pela primeira fase, desta vez sobre uma das duplas anfitriãs, formada pelas peruanas Marisol Mendoza e Andrea Sandoval (2 a 0, parciais de 21/14 e 21/12). Resultado que garantiu as brasileiras em primeiro lugar do grupo. No chaveamento, pegaram as venezuelanas Rodrigues e Hernandez nas quartas de final e avançaram para a semi com um novo 2 a 0 (21/18 e 21/8).

Às 10h (12h de Brasília) deste domingo, Elize e Fernanda, que foram vice-campeãs da primeira e terceira etapas, em Macaé (BRA) e Montevidéu (URU), respectivamente, lutarão por uma vaga na grande final contra as irmãs colombianas Andrea e Claudia Galindo. Na outra semifinal, as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug enfrentarão as venezuelanas Norisbeth Agudo e Gabriela Brito.

Entre os homens, o catarinense Allison e o carioca Guto também chegam invictos às semifinais. Campeões da etapa brasileira do Circuito Sul-Americano e terceiro lugar no Uruguai, eles abriram o dia com uma vitória apertada sobre os uruguaios Cairus e Zanotta por 2 a 1, parciais de 21/17, 19/21 e 15/11, terminando na liderança de seu grupo. Foi o único set perdido pelos brasileiros até o momento.

Nas quartas, Allison e Guto atropelaram uma das duplas donas da casa, formada por Williams Maldonado e Alvaro Hidalgo: 2 a 0, parciais de 21/13 e 21/14. Também às 10h (12h de Brasília) deste domingo, eles terão uma parada dura pela frente contra os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt na luta por um lugar ao sol na decisão. A outra semifinal será entre Villafañe/Hernandez (VEN) x Pablo Bianchi/Facundo Del Coto (ARG).

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CIRCUITO SUL-AMERICANO: Allison/Guto e Elize Maia/Fernanda Berti largam bem em Lima

Allison e Guto
Na edição 2014 do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia, as duas duplas jogaram duas de três etapas realizadas até aqui e subiram ao pódio em ambas. Nesta sexta-feira (28.02), na estreia em Lima (PER), conseguiram manter o bom nível e seguem a passos largos para mais um grande resultado para o Brasil na competição. Allison/Guto e Elize Maia/Fernanda Berti não tomaram conhecimento dos adversários na capital peruana.

Entre os homens, o catarinense Allison e o carioca Guto, campeões na etapa de abertura, em Macaé (BRA), e terceiro lugar em Montevidéu (URU), estrearam em Lima contra uma das principais duplas da América do Sul no momento. Mas os argentinos Pablo Bianchi e Facundo Del Coto sucumbiram diante dos jovens brasileiros, que venceram com autoridade por 2 a 0, parciais de 21/13 e 21/17.

Na partida seguinte, tiveram pela frente uma das duplas da casa, formada pelos peruanos Franco Castillo e Paul Williams. Mas Allison e Guto não deram qualquer chance para os anfitriões e emplacaram mais uma vitória por 2 a 0, desta vez com fáceis 21/9 e 21/7. Na manhã deste sábado (01.03), eles encaram Williams Maldonado/Alvaro Hidalgo, também do Peru, para confirmar o primeiro lugar do grupo e a vaga nas quartas de final.

No feminino, a capixaba Elize Maia e a carioca Fernanda Berti também passaram invictas pelo primeiro dia da competição em Lima. Na estreia, a dupla que foi vice em Macaé (BRA) e em Montevidéu (URU) derrotou as venezuelanas Norisbeth Agudo e Gabriela Brito por 2 a 0, parciais de 21/15 e 21/19. Na parte da tarde, bateram as peruanas Nora Flores e Izabot Bravo com um novo por 2 a 0 (21/12 e 21/8).

Neste sábado, Elize e Fernanda fecham a fase de grupos contra outra dupla da casa, formada por Marisol Mendoza e Andrea Sandoval. Nova vitória garante a parceria brasileira em primeiro lugar da chave e com classificação assegurada para as quartas de final, que serão realizadas à tarde. As semifinais, finais e disputas de terceiro lugar estão marcadas para o domingo (02.03).

Os fãs do vôlei de praia têm a oportunidade de acompanhar ao vivo o desempenho do Brasil na etapa de Lima (PER), no site da Confederación Sudamericana de Voleibol (CSV), no link http://voleysur.org/v1/transmision-campeonatos-csv.asp.

'Cangaceiro' Álvaro Filho se inspira no pai de olho em 2016: 'Grande sonho'

Álvaro Filho
O cangaço foi um movimento social que ocorreu no sertão nordestino no fim do século XIX e início do século XX. Com chapéus e roupas de couro, os cangaceiros, em sua maioria, jagunços, capangas ou empregados de latifúndios, saíam pelo Sertão com punhais e armas de fogo na cintura, aterrorizando cidades com roubos, sequestros e saques. A disputa de terra, o coronelismo, a vingança e a revolta em relação à miséria do Nordeste e o descaso do poder público deram origem ao movimento. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, foi o cangaceiro de maior destaque. O cangaço começou a desaparecer no governo Vargas, mas as suas roupas de couro, usadas para andar pela caatinga, ainda são símbolos da cultura nordestina. Orgulhoso de suas origens, o paraibano Álvaro Filho carrega o chapéu de cangaceiro nos torneios, ideia lançada pelo pai em 2011. Subir no pódio vestido a caráter virou sua marca registrada.
- O Alvinho é guerreiro, tem sangue do Nordeste, por isso, usa o chapéu de couro para representar o povo nordestino, que é muito guerreiro. Ele é um menino humilde e de muita garra. Nunca me deu trabalho ou fez algo de errado. Gosta muito de dormir, mas coloca o despertador e acorda cedo todo dia, treina até machucado, com dor. Tem uma vida regrada e lida bem com a pressão por resultados. No ano passado, jogou o Circuito Mundial com um cara (Ricardo) que tem três medalhas olímpicas - contou o pai, Álvaro Morais, que trabalha na construção civil.
Alvaro Filho se espelha no pai em busca do sucesso no vôlei de praia  (Foto: Carol Fontes)
Alvaro Filho se espelha no pai em busca do sucesso no vôlei de praia e sonha com os Jogos de 2016 (Foto: Carol Fontes)
No ano passado, Álvaro Filho colecionou importantes conquistas. Além do título do Grand Slam de Gstaad, na Suíça, o paraibano foi vice no Mundial, em Stare Jablonki, no qual foi eleito o melhor jogador, a revelação e o atleta que mais evoluiu. Um dos principais nomes da nova geração, o jovem de 23 anos teve a chance de conquistar pela primeira vez uma etapa do Circuito Brasileiro em João Pessoa, sua terra natal, mas acabou se despedindo ainda na primeira fase. A derrota não abalou a promessa, que sonha representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
- Disputar as Olimpíadas de 2016 é um grande sonho. Quero representar o Brasil e a Paraíba, seria o auge. E vou levar o meu chapéu, que virou um acessório obrigatório na bagagem nas viagens por ter uma identificação com a nossa terra. Era a minha primeira viagem para a Europa, um Country Cota do Circuito Mundial. Eu e o Vitor Felipe, que era meu parceiro na época, usamos o chapéu na Suécia, onde vencemos as duas etapas do circuito local que disputamos - contou o jovem, que também usou o acessório quando conquistou a prata no Mundial, ao lado de Ricardo.
Álvaro Filho bate bola com o pai, Álvaro Morais, nas areias da Praia de Cabo Branco, em João Pessoa (PB) (Foto: Carol Fontes)Álvaro Filho bate bola com o pai nas areias da Praia de Cabo Branco, onde treina (Foto: Carol Fontes)
Antes de se arriscar nas areias, Alvinho gostava de jogar futsal e futebol. Achava que o vôlei era "esporte de mulher" e relutou para experimentar a modalidade. Por influência do pai, assistiu a uma aula de vôlei aos 15 anos e nunca mais parou.
- Eu achava o ambiente do vôlei bom e queria tirá-lo do futebol, que tem um ambiente meio pesado no Nordeste. Ele não gostava de vôlei, dizia que era esporte de mulher, mas eu o obriguei a assistir a uma aula e deu certo. Se ele for para 2016, vai ser uma boa. Viemos acompanhando ele desde pequenininho, nos qualifyings e outros torneios, e percebe o desenvolvimento dele. O Alvinho evoluiu muito e virou um jogador completo. Aprendeu a controlar o emocional, que é muito importante no vôlei de praia. Às vezes, ficam marcando um atleta direto, parece uma arena de gladiadores. Hoje, ele está mais forte, não sente tanto o jogo e se supera ao enfrentar os grandes times. Tem muito jogador bom no Brasil, mas que não joga bem lá fora - disse o pai-coruja.
Álvaro Filho define o seu estilo de jogo como "agressivo e inteligente". Em busca do sucesso, ele se espelha em Emanuel e Ricardo, a quem considera um "gênio". Os conselhos do pai também são fundamentais em sua vida, principalmente, nos momentos difíceis, como no momento em que decidiu o caminho que iria seguir, há cinco anos.
- Um dos momentos difíceis da minha vida foi na adolescência. Eu tinha 17 para 18 anos quando passei no vestibular para engenharia civil e não estava conseguindo render nem na faculdade e nem nos treinamentos. Precisei optar numa época que eu ainda não sabia o que queria direito. Meu pai e minha mãe disseram para eu seguir no vôlei. Devo muito a eles. Hoje, sou muito feliz. Não sei se eu seria tão feliz como eu sou se tivesse em uma carreira acadêmica. Devo muito a eles. Os ensinamentos que o meu pai passa são em relação à vida. Meu pai diz que eu tenho que aproveitar a vida, não ser oito nem 80 e ter sempre a cabeça no lugar. Se ele me fala assim: "Hoje, se eu tivesse a cabeça que eu tenho com a sua idade, iria dominar o mundo". Eu tento pegar um pouco dessa cabeça porque ele é muito inteligente para a vida - finalizou.
álvaro filho, ricardo, vôlei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)Vice-campeão do Mundial, na Polônia, Alvinho arrancou palmas com seu chapéu de cangaceiro (Foto: Divulgação/FIVB)

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fã de MMA, Ricardo pratica jiu-jítsu e boxe como válvula de escape do vôlei

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Três medalhas olímpicas, seis títulos do Circuito Mundial e pentacampeão brasileiro. Conquistas que consagram Ricardo, de 39 anos, como uma “lenda viva” no vôlei de praia. Em João Pessoa, cidade paraibana que acolheu o atleta baiano por 17 anos, ele assegurou o título antecipado da temporada 2013/14 do Circuito Brasileiro, no último fim de semana, com uma etapa de antecedência, ao lado do parceiro Márcio. Mas um dos maiores jogadores de todos os tempos tem um talento que vai além das areias. Nos tatames, ele é faixa roxa de jiu-jítsu e tem a luta como um de seus passatempos favoritos. Na capital paraibana, além de um centro de treinamento, Ricardo montou uma academia que virou referência no Clube Cabo Branco, com 1.200 alunos, apesar de nunca ter feito divulgação do empreendimento.
Ricardo amigos academia Clube Cabo Branco João Pessoa (Foto: Carol Fontes)
Ricardo ao lado dos amigos na academia Clube Cabo Branco em João Pessoa (Foto: Carol Fontes)


- Comecei a lutar jiu-jítsu em 2005 e fiz oito anos de boxe, mas nunca mantive uma regularidade. A luta é como uma válvula de escape. Sempre gostei de praticar esportes paralelos porque mexe com o corpo e a mente. Gosto muito de luta, que ainda ajuda na parte física e cardiológica, além de melhorar a elasticidade. E o jiu-jítsu ainda está me ajudando a perder peso. Desde janeiro, perdi 5kg lutando e com os treinos de vôlei de praia. É uma atividade diferente em que eu me divirto com os amigos. Sou razoável no jiu-jítsu, mas sou melhor no boxe – contou Ricardo, que também pratica tênis e futebol nas horas vagas.
Ricardo em ação no jiu-jítsu (Foto: Carol Fontes)Ricardo mostra que tem habilidade no jiu-jítsu (Foto: Carol Fontes)
Campeão olímpico em Atenas 2004, o atleta está montando uma equipe profissional de jiu-jítsu e planeja realizar parcerias com colégios da região. A academia ainda está sendo ampliada para oferecer aulas de jiu-jítsu, boxe, judô, muay thai e, no futuro, capoeira.

- Vou trazer de Salvador meu primeiro professor de jiu-jítsu, o Yuri Alves, para coordenador o projeto de lutas.  O nosso time tem de 8 a 10 atletas, e queremos levá-los para competir torneios no Nordeste, formando uma equipe forte. Um dos destaques é o Thiago Pessoa, que acabou de ser campeão Norte-Nordeste ganhando de dois irmãos Novais, uma família que tem tradição em Pernambuco - disse o veterano, conhecido no Brasil como “Muralha” e “Block Machine” (Máquina de Bloqueio) no exterior.

Fã de MMA, Ricardo é amigo dos irmãos Nogueira, Minotouro e Minotauro. O jogador conta que adora assistir às lutas do UFC. Quando está em João Pessoa em um dia luta, sua casa vira ponto de encontro.
Ricardo em ação no jiu-jítsu (Foto: Carol Fontes)O campeão brasileiro treina em João Pessoa (Foto: Carol Fontes)
- Gosto muito de receber os amigos em casa. Se estiver em casa em dia de UFC, vai todo mundo para ver as lutas lá em casa. Torço por todos os brasileiros. Anderson Silva, Vitor Belfort, família Nogueira... Adoro MMA. A melhor parte para mim é a "trocação" (luta em pé, que engloba socos, chutes, joelhadas e cotoveladas).

Outro passatempo do campeão olímpico é o paintball. Apesar de não jogar há algum tempo, Ricardo relembra os confrontos na fazenda de um amigo, tudo isso com um "clima de guerra". Em um terreno, foi construída uma espécie de favela, com direito a barracas e carcaças de carros abandonados para simular uma operação policial, na qual ele fazia parte do grupo dos bandidos. Uma brincadeira com toques de realidade para tornar as partidas ainda mais emocionantes.
- Adoro paintball, mas faz um ano e meio que eu não jogo, desde que o meu amigo se mudou para Mato Grosso. Ele ajudava em treinos de polícia e construiu uma favela dentro de uma casa de shows na fazenda dele. A gente jogava à noite, era a maior adrenalina. Usávamos bombas de luz e som, gás lacrimogênio, tudo para simular uma situação real de polícia. Ficava todo roxo por conta das balas, que machucam de verdade. Sinto falta, era muito divertido – lembra, sorridente.

O próximo desafio de Ricardo e Márcio no vôlei de praia será a última etapa do Circuito Brasileiro, que acontece em Maceió, Alagoas, de 21 a 23 de março.
ricardo e marcio campeões circuito brasileiro volei de praia joão pessoa (Foto: Paulo Frank/CBV)
Ao lado de Márcio, Ricardo garantiu o título antecipado de 2013/14 do Circuito Brasileiro (Foto: Paulo Frank/CBV)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Ágatha e Bárbara Seixas são campeãs e estão mais próxima do título da temporada

Terceiro do título da dupla na temporada
As atuais campeãs do Circuito Banco do Brasil chegaram a ficar fora do pódio na abertura da edição 2013/2014, em Recife (PE). Mas, de lá pra cá, não deixaram de subir nos demais nas sete etapas que se seguiram. Neste domingo (23.02), em João Pessoa (PB), Ágatha e Bárbara Seixas (PR/RJ) conquistaram mais um título, o terceiro nesta temporada, abriram 80 pontos na liderança e ficaram ainda mais próximas do bicampeonato, a uma etapa do fim. A decisão fica para Maceió (AL), de 21 a 23 de março.

Depois da capital pernambucana, ficaram em terceiro lugar em Vitória (ES) e no Rio de Janeiro (RJ), foram campeãs no Guarujá (SP), vice em São José (SC), campeãs de novo em São Luís (MA), terceiro em Natal (RN), fechando com o título em João Pessoa (PB). Com o resultado na Praia do Cabo Branco, chegaram aos 2.800 pontos, contra 2.720 de Juliana/Maria Elisa (CE/PE), que terminou em terceiro após vencer Vivian/Josi (PA/SC) por 2 a 0, com um duplo 21/19, completando o pódio paraibano.

Na grande final contra Maria Clara e Carol (RJ), Ágatha e Bárbara Seixas tiveram o controle do jogo no primeiro set e venceram por 21/17. Mas não tiveram o mesmo desempenho no segundo, com as irmãs cariocas se sobressaindo nos momentos decisivos e empatando a partida com um 21/19. No tie break, as líderes do ranking conseguiram abrir uma boa vantagem de três pontos, mas fecharam o jogo com um apertado 15/13. Bárbara Seixas foi eleita a melhor jogadora da final.

“É sempre muito especial jogar aqui em João Pessoa. A energia é contagiante. É uma cidade que prestigia muito o nosso esporte. Não à toa é a única capital no Brasil a receber todas as edições do Circuito, um dos grandes pólos do vôlei de praia há muito tempo. E sempre deram muita atenção, também, às categorias de base aqui. Sem falar que temos muita gente querida da Paraíba no nosso fã-clube”, declarou Bárbara Seixas.

Ágatha também tem uma vasta lista para explicar os motivos que sempre a levaram a se sentir em casa em João Pessoa. A paranaense, radicada no Rio de Janeiro há algum tempo, chega ao ponto de colocar a capital paraibana à frente do seu Estado de origem e da cidade onde mora atualmente.

“Acho que até encerrarei minha carreira aqui um dia”, brincou. “É claro que amo jogar no meu Paraná e no Rio, onde moro, mas estar aqui para disputar um torneio é especial demais, de repente mais do que em qualquer outro lugar. Foi em João Pessoa, no ano passado, que eu e Bárbara ganhamos a primeira etapa de nossas carreiras no Circuito. Já tinha sido vice-campeã aqui com a Sandra Pires e terceiro com a Shaylyn. Ontem, ainda completei aqui uma marca de 300 jogos na competição. Estou muito feliz”, disse Ágatha.

A boa fase da dupla pode ser creditada também ao bom trabalho realizado pelo técnico Ricardo de Freitas e sua comissão técnica. São poucas as equipes que têm uma estrutura como a que o time Ágatha/Bárbara Seixas formou. O que só valoriza a modalidade. E é justamente esse ponto que o treinador levanta para falar sobre a fase regular de suas atletas.

“A regularidade é fruto de um trabalho bem feito. Claro que nossa dupla tem as suas limitações, mas a gente busca melhorar a cada dia. O que me deixa triste, às vezes, é saber que ainda tem gente, que não vive o nosso esporte, que acha que o vôlei de praia não tem organização e planejamento em relação às equipes. Prezamos muito por isso. Se não tivesse, como teríamos os melhores atletas do mundo e traríamos medalhas em todos os Jogos Olímpicos. ”, desabafou Rico.

TABELA E RESULTADOS:
http://www.aplicativoscbv.com.br/circuitobb/tabopen/tabela3FR.asp?site=10&sexo=F

CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Emanuel e Pedro Solberg confirmam boa fase e garantem segundo título

Pedro e Emanuel vencem mais uma
Na etapa em que Ricardo e Márcio (BA/CE) sagraram-se campeões da temporada 2013/2014 do Circuito Banco do Brasil, quem também reinou foram Emanuel e Pedro Solberg (PR/RJ). Na manhã deste domingo (23.02), em João Pessoa (PB), eles repetiram o resultado da etapa passada, em Natal (RN), conquistando mais um título sobre seus ex-parceiros, Alison e Bruno Schmidt (ES/DF).

O paranaense e multicampeão Emanuel, aliás, não se cansa de levar troféus para as estantes da casa de seu pai, em Curitiba (PR), onde guarda todo o seu arsenal. Ele, que em 2013 já tinha superado o recorde de 149 títulos do americano Karch Kiraly, acaba de chegar aos 152. Aliás, sua parceria com o carioca Pedro Solberg tem tudo para render ainda mais frutos. Em sua terceira etapa juntos, lá se vão duas conquistas.

Após estrearem em São Luís (MA) com a eliminação nas quartas de final, depois de uma semana de treinos apenas, Emanuel e Pedro Solberg fizeram a final na capital potiguar e levaram o título, repetindo a dose agora. E novamente bateram Alison e Bruno Schmidt por 2 a 0 na decisão, desta vez com um duplo 21/17. O carioca, em uma nova fase na carreira, foi eleito o melhor jogador da final.

“É meu terceiro título em João Pessoa, onde adoro jogar. Amo essa terra, passei um bom tempo da minha vida aqui (na época em que formou dupla com Ricardo, em 2010). Mas estou feliz mesmo por jogar ao lado do maior campeão da história do vôlei de praia, o maior de todos os tempos. O Emanuel é um exemplo pra mim. É um enorme aprendizado cada minuto ao lado dele”, vibrou Pedro.

Emanuel retribui o carinho e o respeito pelo parceiro e afirma que “a consciência de time está começando a aparecer”. Com a experiência de mais de 20 anos na modalidade e cinco Jogos Olímpicos na bagagem, todos em que o vôlei de praia esteve presente, o atleta sabe como ninguém driblar as dificuldades. E não foram poucas as que apareceram na etapa de João Pessoa.

“Tivemos habilidade para superar as dificuldades e consolidar o nosso time aqui. Tanto nas quartas quanto nas semifinais, fomos obrigados a nos desdobrar para ganhar e avançar. Mas precisamos das dificuldades para melhorar. Estamos com muita vontade de vencer e isso é muito importante para o crescimento de uma dupla. Estou feliz com os resultados, mas sabemos que temos muita coisa a corrigir ainda. O grande segredo é não desistir nunca, acreditar sempre”, declarou.

Forte calor foi outro adversário a ser vencido em João Pessoa (PB)
E com o calor escaldante que fez neste domingo na capital paraibana, o mais intenso em toda a temporada até aqui, o título acaba ainda mais valorizado.

“As etapas em João Pessoa são sempre um sucesso. Aqui as coisas acontecem e o coração bate ainda mais forte. E é impressionante como o público joga junto. Recebi várias instruções quando me preparava para o saque. É muito legal essa troca com a torcida”, disse. “Mas o sol e o calor foram um grande adversário. Tive até que dar uma segurada em alguns momentos, senão alguém podia cair duro em quadra”, brincou.

Na disputa de terceiro lugar, os campeões da temporada Ricardo e Márcio, que conquistaram o título na véspera, ainda pelas quartas de final, derrotaram Evandro e Vitor Felipe (RJ/PB) por 2 a 0, parciais de 21/19 e 21/18, e completaram o pódio.

TABELA E RESULTADOS

CIRCUITO BANCO DO BRASIL:João Pessoa vê nova final Emanuel/Pedro x Alison/Bruno

Segunda Final consecutiva
As duas duplas foram desfeitas no final do ano passado e os quatro atletas acabaram se acertando entre eles mesmo, formando duas novas parcerias de peso. Na estreia, em São Luís (MA), ambas caíram nas quartas de final. Em Natal (RN), encontraram-se justamente na decisão. Agora, em João Pessoa (PB), repetem a final. Emanuel/Pedro Solberg (PR/RJ), que levou a melhor na capital potiguar, e Alison/Bruno Schmidt (ES/DF) decidem a oitava e penúltima etapa do Circuito Banco do Brasil Open 2013/2014.

O paranaense Emanuel e o carioca Pedro Solberg chegaram à final desbancando nas semifinais a dupla Ricardo/Márcio (BA/CE), que, mais cedo, ainda pelas quartas de final, já havia garantido o título da temporada sem mesmo entrar em quadra, depois da eliminação na mesma fase de Bruno/Hevaldo (AM/CE), que ainda tinha um resquício de chance. Os recém campeões fizeram de tudo para que a festa fosse completa, mas acabaram superados por Emanuel e Pedro, assim como aconteceu na semifinal em Natal (RN).

Jogando naquela que é sua casa há 17 anos, e debaixo de muita chuva, o baiano Ricardo não conseguiu se impôr ao lado do parceiro Márcio no primeiro set, vencido por Emanuel e Pedro por 21/15. Mas a história foi outra no segundo. Os campeões da temporada se encontraram na partida e deixaram tudo igual: 21/15. Mas no tie break... Emanuel e Pedro chegaram a abrir 8 a 2 e só administraram a vantagem, garantindo a vaga na final com um 15/9.

“Chegamos a mais uma final, mas tivemos um dia atípico, no qual não conseguimos manter uma regularidade. Vencemos tanto as quartas quanto as semifinais no tie break, cometendo alguns erros. Mas todo time passa por isso. Uma hora ou outra temos que saber ganhar mesmo não jogando o melhor. Mas o que importa é que encontramos o caminho e vencemos”, analisou Pedro Solberg.

Mais uma vez, numa história ainda bem recente dessas duas duplas, Emanuel/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt estarão frente a frente numa final, que terá transmissão ao vivo do SporTV, por volta das 10h30 deste domingo (23.02). Respeito é palavra de ordem num momento como esse.

“Alison e Bruno têm feito uma etapa maravilhosa, ainda não perderam um set aqui. Mas temos que entrar com a mesma postura vencedora de sempre. Aposto na nossa dupla. É muito importante para mim mais essa final ao lado do Emanuel. Queremos nos manter no topo”, comentou Pedro Solberg.

Alison/Bruno: quatro jogos, quatro vitórias, nenhum set perdido
Na outra semifinal, o capixaba Alison e o brasiliense Bruno Schmidt tiveram que se desdobrar para desbancar o único paraibano ainda na briga pelo título em João Pessoa (PB). Vitor Felipe, ao lado do carioca Evandro, teve o total apoio da torcida, mas, no detalhe, viu os adversários fecharem o primeiro set com um 23/21. No segundo, porém, Alison e Bruno mostraram o entrosamento da dupla, cada vez mais afiada, e venceram o com um 21/15. Quatro jogos, quatro vitórias, nenhum set perdido.

“Estamos muito felizes, evoluindo fisica e tecnicamente. É um trabalho novo depois de quatro anos com o Emanuel. A cada treino, a cada jogo, a cada etapa, pegamos o melhor um do outro. Além disso, depois da derrota na final em Natal, buscamos consertar nossos erros durante os últimos dias. Nossa relação bloqueio e defesa está bem ajustada, assim como as viradas de bola. Porém, o mais importante de tudo é ter concentração e manter o foco no que almejamos”, declarou o Mamute.

TABELA E RESULTADOS:
http://www.aplicativoscbv.com.br/circuitobb/tabopen/tabela2FR.asp?&site=10&sexo=m

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Ágatha atinge vitória 300 e se garante na semifinal

Ágatha e Bárbara Seixas
Foi um jogo de números. Numa das quartas de final da etapa de João Pessoa (PB) do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, Talita/Taiana (AL/CE) buscava a vitória de número 100 da dupla, enquanto a paranaense Ágatha corria para completar as 300 vitórias na história da competição, tendo a carioca Bárbara Seixas para lhe auxiliar. Resultado: a marca pessoal venceu a marca em equipe na manhã deste sábado (22.02).

Na partida entre as atuais campeãs brasileiras e as atuais campeãs do Circuito Mundial, o público paraibano, que lotou a arena montada na Praia do Cabo Branco, foi brindado com espetáculo de vôlei de praia. No primeiro set, vitória apertada de Ágatha e Bárbara por 22/20. No segundo, vitória apertada de Talita e Taiana por 21/19. Tudo igual, hora do tie break, que tomaria um novo rumo. Após abrir grande vantagem, Ágatha e Bárbara fizeram a festa ao fecharem com um tranquilo 15/7.

“Estou muito feliz por atingir uma marca tão expressiva. Não costumo olhar muito para trás, porque bate até um cansaço só de pensar em tudo o que já vivi”, brincou Ágatha. “São dez anos jogando vôlei de praia. Na verdade, não tem como não olhar para trás. Foram muitas barreiras que superei. Hoje, estou na equipe certa. Minha parceira é sensacional. A marca de 300 vitórias tinha que ser com essas pessoas”, declarou.

A comemoração da guerreira Ágatha, que já disputou 122 etapas do Circuito Banco do Brasil, foi com um mergulho no mar. Um refresco para quem ainda busca o bicampeonato da principal competição das areias no país. Ela e Bárbara estão empatadas na liderança da edição 2013/2014 com Juliana/Maria Elisa (CE/PE), dupla que também avançou para as semifinais, e podem, inclusive, se enfrentar na grande decisão.

Os jogos que definirão os finalistas em João Pessoa (PB), a partir das 18h deste sábado, com transmissão ao vivo do SporTV, são Ágatha/Bárbara Seixas x Vivian/Josi e Juliana/Maria Elisa x Maria Clara/Carol.

TABELA E RESULTADOS:
http://www.aplicativoscbv.com.br/circuitobb/tabopen/tabela3FR.asp?site=10&sexo=F

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Ricardo e Márcio está mais proximo do título da temporada

Ricardo e Márcio em João Pessoa
Ainda não foi nesta sexta-feira (21.02) que saiu o campeão da edição 2013/2014 do Circuito Banco do Brasil Open. Há uma enorme e concreta possibilidade de que Ricardo/Márcio (BA/CE) já leve o título em João Pessoa (PB), com uma etapa de antecedência. A dupla se classificou para as quartas de final, mas, por Bruno/Hevaldo (AM/CE) também ter avançado, ainda há um fio de esperança para o amazonense e o cearense. O que acabou definitivamente para Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), que ainda tinha alguma chance.

Muito experientes, os medalhistas olímpicos Ricardo e Márcio já passaram daquela fase de sentir o peso da responsabilidade. Encaram todos os momentos, principalmente os mais difíceis, com muito mais naturalidade. Normal para quem está no vôlei de praia há mais de 20 anos. Ainda assim, tiveram jogos bem complicados nesta sexta para garantir a classificação e seguir sonhando com o título já na capital paraibana, casa do baiano Ricardo desde 1997.

O curioso é que a história das duas partidas foi idêntica. Perderam o primeiro set e tiveram que buscar forças para vencer de virada, no tie break. No primeiro jogo, Ricardo e Márcio viram uma dupla da nova geração, formada por Bernardo Lima e Ramon Gomes (CE/RJ), dar bastante trabalho. No fim, vitória por 2 a 1, com parciais apertadas de 16/21, 30/28 e 23/21. No segundo duelo, derrotaram Oscar/Fernandão (RJ/ES), uma das duplas estreantes em João Pessoa, com parciais de 17/21, 21/18 e 16/14.

“Estou em casa, sinto-me paraibano, como sempre digo, e seria muito especial ser campeão da temporada aqui, onde já ganhei algumas etapas. Mas posso afirmar que foi muito sofrida essa primeira fase. Não encarava uma fase tão dura há muito tempo”, disse Ricardo, feliz pela torcida especial dos parentes e amigos. “Meus pais, minha mulher, meus primos, meus tios, amigos... Estavam todos aí. É uma cidade muito boa de se viver, ainda mais com eles a minha volta. Ganhar aqui será um prazer enorme.”

Oscar e Fernandão foram derrotados por Ricardo e Márcio, mas, ainda assim, conseguiram se classificar para as quartas na primeira vez que jogam juntos nas areias. Aliás, das cinco novas duplas que estão na Paraíba, apenas mais uma brilhou na arena montada na Praia do Cabo Branco. Trata-se de Luciano/Edson Filipe (ES), que também venceu dois jogos e avançou.

Vitor Felipe é o único paraibano a avançar para as quartas de final

E teve festa também para um jogador da casa. Dos cinco paraibanos na disputa, apenas Vitor Felipe se garantiu nas quartas. Os outros – Álvaro Filho, Renatão, Jorge e Gilmário – ficaram pelo caminho. Ao lado do parceiro Evandro, Vitor faz campanha invicta no local onde começou a jogar. As outras duplas que mantêm os 100% de aproveitamento são Ricardo/Márcio, Emanuel/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt.

Assim, os confrontos das quartas de final no masculino, marcados para começar às 11h deste sábado (22.02), são Alison/Bruno Schmidt (ES/DF) x Bernat/Ferramenta (RJ); Oscar/Fernandão (RJ/ES) x Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB); Ricardo/Márcio (BA/CE) x Luciano/Edson Filipe (ES); e Emanuel/Pedro Solberg (PR/RJ) x Bruno/Hevaldo (AM/CE).

Vale lembrar que todas as partidas realizadas na quadra central da arena terão transmissão ao vivo pelo site da CBV (http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo1.asp). O SporTV transmitirá as semifinais e finais. Além disso, usuários de iPhones, iPads e iPods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no linkhttp://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp.

TABELA E RESULTADOS:
http://www.aplicativoscbv.com.br/circuitobb/tabopen/tabela2R.asp?site=10&sexo=m