segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retropesctiva 2012 do Vôlei de Praia Brasileiro

Maria/Talita foram os destaques do início da temporada.  
Um 2012 importantíssimo para o voleibol brasileiro! Muitas alegrias, algumas tristezas e lembranças que vão durar por muitos anos. Depois de um certo atraso (aqueles que ainda não viveram isso, nunca sonhem em passar dezembro e janeiro repondo greve na faculdade!), publico hoje o primeiro dos quatro posts que vão trazer uma retrospectiva do vôlei brasileiro em 2012. 

Desafio BRA x EUA de Vôlei de Praia
Do lado brasileiro, Juliana, Larissa, Pedro Cunha e Ricardo. Do lado americano, Rogers, Daulhauser, Kessy e Ross.

Nos primeiros confrontos entre brasileiros e norte-americanos do ano, vitória de Juliana/Larissa por 2x1 sobre Kessy/Ross, derrota Ricardo/Pedro Cunha para Rogers/Daulhauser por 2x0 e 2x1 (19/21, 21/18 e 15/11) para os brasileiros na partida entre homens e mulheres, transmitida pela TV Globo.

Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia - Primeiro Semestre
Nitidamente, e obviamente, o foco das principais duplas no início da temporada foi as Olimpíadas de Londres.

E com uma preparação física visando mais longe, principalmente no masculino, o primeiro semestre das disputas do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia foi marcado pelos bons resultados de parcerias que não estariam lá, como Bruno/Hevaldo, Gilmário/Luciano e Harley/Evandro.

Destaque também para o jovem veterano Franco, que depois de estar fora de uma final de CBBVP por três anos, voltou a disputar uma decisão nacional aos 45 anos de idade!

Alison/Emanuel, que foram campeões de tudo o que disputaram em 2011, venceram duas das quatro etapas nacionais e começavam a dar indícios que 2012 seria ainda mais espetacular.

Rei e Rainha da Praia
Um mamute duplamente coroado e uma plebeia enfim vivendo o seu grande momento de realeza.

Pelo segundo ano consecutivo, disputando a decisão contra seu "parceiro-adversário" Emanuel, e contando mais uma vez com a expressiva ajuda de Bruno Schmitd, Alison manteve a coroa 2012.

Pelo feminino, decisão também entre "parceiras-adversárias". Em pleno domingo de Carnaval, Vivian, que nos dois anos anteriores havia servido Maria Elisa e Larissa, venceu Taiana e enfim comemorou o seu merecido reinado.

Circuito Mundial
Um início de temporada mundial avassalador para Talita e Maria Elisa, algumas desconfianças com Juliana/Larissa, susto com Alison e evolução com Ricardo e Pedro Cunha. Ou seja, muitas emoções nas etapas que antecederam as Olímpiadas.

Prata em Brasília, ouro em Sanya, prata em Xangai: nunca o Circuito Mundial havia começado tão bem para Talita/Maria Elisa. Jogando num ritmo muito forte, as "pré-Olimpíadas" das brasileiras contou com vitórias sobre Walsh/May, Juliana/Larissa e muita confiança para os Jogos.

Do outro lado, Ju/Larissa viveram resultados opostos: até o ouro no Grand Slam de Pequim, foram três etapas sem títulos e com muita cobrança.

Pelo masculino, enquanto o mamute e Rei da Praia Alison ficaria de molho por conta de um corte sofrido na etapa de abertura, em Brasília, Ricardo/Pedro Cunha e Pedro Solberg/Márcio esquentavam a briga para ver qual parceria ficaria com a segunda vaga brasileira em Londres.
 
* Juliana Netto/www.primeiroset.com.br

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012: Vôlei de praia brasileiro conquista duas medalhas em Londres

Retrospectiva: Brasileiros brilharam nas areias de Londres
O vôlei de praia brasileiro manteve a média das últimas duas edições olímpicos e deu ao país duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Através das duplas campeãs mundiais Alison/Emanuel e Juliana/Larissa, que conquistaram prata e bronze, o país reforçou sua coleção de medalhas olímpicas, que agora chega a 11, em cinco edições onde o vôlei de praia foi disputado.

O ciclo olímpico de Londres foi marcado por novidades no formato de definição das duplas classificadas. Além da criação de vias alternativas de classificação - a Continental Cup e, posteriormente, os Pré-Olímpicos Mundiais -, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) também determinou que os países seriam os donos das vagas e não as duplas.

Assim, logo no começo da temporada, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) instituiu o Projeto “Corrida Olímpica”, apontando três duplas em cada naipe como potenciais convocadas. Ao fim do processo de classificação, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa foram confirmadas como representantes do país na competição mais importante da temporada.

A convocação fez Emanuel tornar-se um dos dois atletas de vôlei de praia do mundo a participar dos cinco torneios olímpicos de vôlei de praia, dividido a marca com a australiana Natalie Cook. Com o quarto parceiro diferente, o paranaense conquistou sua terceira medalha.

A campanha de Alison e Emanuel em Londres começou com uma apertada vitória por 2 a 1 diante dos austríacos Doppler e Horst. Depois, com atuações mais seguras, a dupla campeã mundial em 2011 passou por Heuscher/Bellaguarda, da Suíça, e Nicolai/Lupo, da Itália, em dois sets, garantindo a primeira posição do Grupo A.

Na chave F, domínio absoluto do Brasil. Com três vitórias por 2 a 0, Ricardo e Pedro Cunha deixaram pelo caminho Skarlund/Spinnangr, da Noruega, Grotowski/Garcia-Thompson, da Grã-Bretanha, e Reader/Binstock, do Canadá, para chegarem sem perder sets às oitavas.

No começo da fase eliminatória, os brasileiros se impuseram e avançaram sem sustos, vencedo por 2 a 0. Enquanto Alison e Emanuel passaram por Erdmann/Matysik, da Alemanha, Ricardo e Pedro tiraram da disputa o medalhista olímpico espanhol Herrera e seu parceiro Gavira.

Nas quartas, a dificuldade aumentou. Em uma partida disputadíssima, Alison e Emanuel sobreviveram, ganhando dos poloneses Fijalek e Prudel por 2 a 1, com direito a 17/15 no tie-break. Ricardo, que lutava por sua quarta medalha olímpica, e Pedro caíram diante dos alemães Brink e Reckermann, perdendo por 2 a 0.

“Eles jogaram muito bem, foram muito eficientes no saque e esse foi o diferencial. Demoramos a entrar no ritmo deles no primeiro set. Equilibramos o jogo no segundo set, mas tivemos muitos erros na recepção. Sempre tínhamos conseguido superar as dificuldades contra eles nas outras vezes que nos enfrentamos. Desta vez, não sacamos, bloqueamos e nem defendemos bem. Fizemos o nosso melhor, mas infelizmente não deu”, lamentou Ricardo.

Na semifinal, Alison e Emanuel tiveram pela frente a grande surpresa do torneio, os letões Plavins e Smedins. Fazendo valor a maior experiência, os brasileiros dominaram os surpreendentes europeus, venceram por 2 a 0 e garantiram a vaga na final.

Na decisão, um dos jogos mais emocionantes do vôlei de praia mundial nos últimos tempos. Depois de perderem o primeiro set por 21/23, os brasileiros reagiram e venceram a segunda parcial por 21/16. No terceiro e decisivo set, chegaram a estar perdendo por 14/11, conseguiram o empate, mas acabaram superados no fim por 16/14.

“Tentamos de tudo para ficar com o ouro e voltamos ao Brasil de cabeça erguida, pois fizemos o nosso melhor. Meu sonho de conquistar uma medalha olímpica nasceu vendo o Emanuel vencer em Atenas, e 2004, alcançar este objetivo ao lado dele foi muito especial. Formamos uma verdadeira família junto com a nossa comissão técnica nestes últimos anos e o nosso trabalho foi recompensado com a medalha”, comentou o estreante Alison.

No feminino, bronze na raça

No feminino, o vôlei de praia brasileiro também foi absoluto na primeira fase. Líderes do ranking, Juliana e Larissa estrearam massacrando Rigobert/Yuk Lo, das Ilhas Maurício. Depois, superaram Holtwick/Semmler, da Alemanha, e Klapalova/Hajeckova, da República Tcheca, também por 2 a 0, para avançar em primeiro lugar no Grupo A.

Na chave E, Talita e Maria Elisa tiveram mais trabalho, mas também avançaram invictas. Na estreia, veio a vitória mais tranquila: 2 sets a 0 diante das holandesas Meppelink e van Gestel. Depois, em três sets, as brasileiras superaram Goller/Ludwig, da Alemanha, e Bawden/Palmer, da Austrália.

Nas oitavas, as holandesas cruzaram o caminho de Juliana e Larissa, que venceram por 2 a 0 e avançaram. Talita e Maria Elisa, no entanto, foram surpreendidas pelas tchecas Slukova e Kolocova, perderam por 2 a 1 e terminaram em nono lugar.

“Não soubemos lidar com o jogo. A tchecas tiveram bons momentos, mas nós erramos muito, e isso facilitou demais o jogo para elas. Nos colocamos em uma situação muito ruim na partida pelas nossas falhas e não conseguimos reverter”, analisou Talita.

Nas quartas, Juliana e Larissa seguiram a caminhada, passando por Goller/Ludwig, da Alemanha, em dois sets. Na semifinal, a dupla, que disputou os Jogos Olímpicos pela primeira vez, saiu na frente das norte-americanas Kessy e Ross, mas tomou a virada e ficou fora da disputa pelo ouro.

Um dia depois, a dupla parecia abatida na disputa pelo bronze e perdeu o primeiro set para as chinesas Chen Xue e Zhang Xi por 11/21. Aí ressurgiu o espírito vencedor e, com parciais de 21/19 e 15/12, Juliana e Larissa garantiram a última medalha que faltava na coleção da dupla.

“Estou muito orgulhosa da nossa dupla. Não jogamos bem no começo do jogo e conseguimos virar o segundo set de uma maneira inexplicável. No tie-break, fomos muito bem. Estou muito orgulhosa por ter participado da Olimpíada pela primeira vez e essa medalha, apesar de não ser de ouro, é como se fosse para nós”, comemorou Juliana.
 
Com os resultados conquistados em Londres, o Brasil segue como o maior detentor de medalhas olímpicas no vôlei de praia. O país já foi 11 vezes ao pódio olímpico – duas vezes com o ouro, seis com a prata e três com o bronze -, duas a mais que os Estados Unidos.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Alison fatura Prêmio Melhores do Esporte do ES pelo 2º ano seguido

Alison recebeu troféu das mãos do governador
Renato Casagrande e do secretário de esportes
Vandinho Leite (Foto: Divulgação/Sesport)
Deu Alison de novo. Repetindo a dose do ano passado, quando foi campeão ao lado da ginasta Drielly Daltoé (vencedora pelo voto popular), o Mamute faturou o Prêmio Melhores do Esporte do Espírito Santo 2012 na noite dessa quinta-feira. Dessa vez, o jogador foi acompanhado pela triatleta Pâmella Oliveira, a grande vencedora na opinião do público capixaba. Também foram premiados os destaques de 47 modalidades esportivas, em evento realizado no município da Serra e que começou com quase duas horas de atraso, por volta de 21h30.

Eleito o melhor do ano pelo júri, Alison superou nomes como Anderson Varejão (basquete) e os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão (ambos do boxe), respectivamente prata e bronze olímpicos em Londres 2012.

O Mamute falou de sua sensação de ser reverenciado em um estado que, embora considerado pequeno, contribuiu relativamente bastante com as conquistas de medalhas nas Olimpíadas e Paralimpíadas deste ano, com quatro pódios, além do terceiro lugar de Larissa, do vôlei de praia, que joga pelo Pará, mas nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo.

-  Em 2011 fiquei com o coração na mão, pois ganhei, mas não pude vir receber o prêmio. Estou muito feliz de estar presente, de ser reconhecido como um dos melhores do Espírito Santo. O nosso estado tem muitos atletas importantes: Buru, Neymara Carvalho, o irmãos Falcão... E todos são amigos. Não há inveja, não há rivalidade. Um tira foto com o outro. Esse clima também é muito gostoso. Me sinto honrado - comentou Alison, medalha de prata ao lado de Emanuel nos Jogos Olímpicos deste ano.

Alison também levou o prêmio de melhor jogador de vôlei de praia do estado na temporada. Pâmella Oliveira, que venceu no voto popular, não compareceu, pois está em Santa Catarina. Ela foi representada pelo tio João Jorge Oliveira.
 
Homenagem a medalhistas de Londres 2012

Durante a cerimônia, cinco medalhistas das Olimpíadas e Paralimpíadas deste ano foram homenageados, casos de Alison, do vôlei de praia, dos irmãos boxeadores Esquiva e Yamaguchi Falcão, e do corredor Daniel Mendes, medalha de prata nos 200m T11 das Paralimpíadas de Londres 2012, e Larissa, do vôlei de praia..
 
Do quinteto, apenas Larissa não compareceu. A jogadora, que nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, mas compete pelo Pará, teria sido procurada insistentemente pela Sesport, mas não foi localizada ao longo dos últimos dias. Apesar da homenagem, Larissa também não foi indicada a concorrer ao prêmio deste ano pela Federação Espírito-santense de Voleibol, cujo presidente, Fernando Pasolini, entende que ela nem se considera capixaba, embora receba bolsa mensal no valor de R$ 3 mil do governo do Espírito Santo.

* Por Bruno Marques- Globo.com

sábado, 22 de dezembro de 2012

Oscar mantém a forma com handebol de praia e segue com Moisés em 2013

Vice-campeões no Open do Rio com parceria de ocasião, carioca e baiano vão manter a dupla na etapa de Fortaleza, sétima da temporada 2012/2013

O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia entrou em recesso, mas Oscar não conseguiu tirar férias das areias por muito tempo. Vice-campeão do Open do Rio de Janeiro, vestiu uniforme com mangas ao invés de camiseta e trocou a bola de vôlei pela de handebol para reforçar o time do projeto social “Geração” em um torneio estadual. Ao invés de pontos, marcou gols na Praia de Copacabana. E, mesmo eliminado sem vitórias no campeonato, acredita que saiu no lucro.
 
Oscar adapta impulsão do vôlei para atacar no handebol de praia (Foto: Cláudio Franco / Divulgação)


Oscar conheceu o handebol de praia e o projeto através da namorada, Carolina Valente, que pratica a modalidade diariamente. Participou de quatro treinos em um período bastante espaçado e, quando recebeu um convite para compor um time masculino, fez um “intensivão” com vídeos e regras para ter condições mínimas de disputar Série B do Campeonato Carioca. Na quadra armada no posto 4 da praia de Copacabana, o jogador adaptou algumas das habilidades desenvolvidas com o vôlei e garante que não fez feio.
 
- Como foi a primeira vez de todo mundo no time e não havíamos treinado juntos, acho que fomos até bem. Acho que marquei mais de 10 gols aproveitando minha impulsão. A grande diferença que é no vôlei ela é muito mais vertical do que no handbeach, mas mesmo assim ajudou. É uma modalidade bem legal, que não tem tanto impacto ou contato. Como a chance de me machucar era muito pequena, achei que valeu a pena. Me diverti bastante e ainda consegui me manter bem na parte aeróbica – contou Oscar, cuja equipe perdeu os dois jogos que disputou.
 Dupla sensação é oficializada
 
Oscar encara o bloqueio de Ricardo e elimina dupla
Olímpica no Rio (Foto: Helena Rebello / Globo.com)
Depois de 10 dias de férias, o carioca retomou a rotina de atividades na academia, iniciando a preparação para a etapa de Fortaleza, sétima da temporada 2012/2013 do Circuito Brasileiro. Na primeira sede nordestina, Oscar vai oficializar a parceria com Moisés. Finalistas no Rio, os dois jogaram juntos na ocasião apenas porque Thiago Aranha, então parceiro do baiano, estava se recuperando de lesão. Oscar foi convidado porque não havia se classificado para o Open ao lado de Fábio Luiz.

- Eu e o Moca (Moisés) demos certo logo de cara. Eu já o tinha convidado antes de acertar com o Fábio Luiz, mas ele tinha o compromisso com o Aranha. Mas demos tão certo que acabou se tornando algo natural de acontecer.

As inscrições para a etapa de Fortaleza serão encerradas apenas no dia 27 de dezembro. Após este prazo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) definirá quais duplas irão disputar o Nacional e quais estarão diretamente classificadas para o Open, torneio que reúne a elite do vôlei de praia nacional de 17 a 20 de janeiro.

Oscar e Moisés no Rio: campanha eliminou as duas duplas olímpicas brasileiras (Foto: Mauricio Kaye / CBV)
 *Helena Rebello / Globo.com

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FIVB adia finais da Continental Cup

Competição será disputada no Brasil, mas cidade sede ainda não foi definida

Vivian, Taiana, Lili e Ângela deram o título sul-americano ao Brasil
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) decidiu adiar as finais da Continental Cup, inicialmente programadas para o período de 9 a 13 de janeiro. A disputa será no Brasil, mas a cidade segue indefinida. A expectativa é que o torneio seja disputado ainda no primeiro trimestre de 2013, já que o calendário do Circuito Mundial será intenso a partir de maio.

A competição contará com a participação de 10 países, representados por uma dupla por gênero, reunindo os cinco campeões da fase local do torneio, além dos países que classificaram duas duplas no mesmo naipe para os Jogos de Londres.

No masculino, os 10 países que disputarão o título são Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Letônia, Suíça (por terem classificados duas duplas nos Jogos de Londres), além de Japão, África do Sul, Noruega, Venezuela e Canadá (campeões da fase local da Continental Cup).

No feminino, os países classificados são Brasil, Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca (com duas duplas nos Jogos de Londres), Austrália, Ilhas Maurício, Rússia, Argentina, Canadá (campeões da fase local da Continental Cup). A China, país mais bem colocado no ranking olímpico, mas que não se classificou pelos outros critérios, foi convidada a participar da competição.

*Globoesporte / (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Com coleção de biquínis, Maria Clara dita moda nas areias com a irmã Carol

Filhas de Isabel perdem a conta de quantas peças possuem e opinam sobre o que será visto com maior frequência nas praias cariocas durante este verão

Em casa, Maria Clara tem, literalmente, baldes de
biquínis (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Dentro de quadra, são uniformes de trabalho. Mas, fora das arenas de treino e jogo os biquínis também fazem parte do vestuário habitual de Maria Clara e Carol Solberg. Patrocinadas por uma marca de moda praia, as irmãs ostentam uma enorme coleção de peças com variados modelos, tecidos e estampas. Mesmo priorizando o conforto, a dupla acompanha as tendências da moda de perto e leva parte do que vê em catálogos e passarelas mundo afora para o ambiente do vôlei de praia.

Durante as etapas do Circuito Brasileiro, Carol e Maria costumam levar, cada uma, entre quatro e cinco biquínis na mala. No dia a dia, estão sempre com um conjunto na bolsa. Às vezes, chegam a vestir até três diferentes em menos de 24 horas. Já perderam a conta do número total, até porque a rotatividade das peças em seus armários também é grande. Como retiram três modelos por mês na loja de Ipanema da marca que as apoia, repassam com frequência aqueles mais antigos para outras pessoas.

montagem galeria Carol e Maria Clara vôlei de praia (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

- Usamos mais modelos com a parte da frente mais cavada e a parte de trás mais larga para não ter o risco de ficar incomodando. Gosto muito de biquínis básicos, mas também adoro os que têm costuras diferentes, detalhes com outras cores ou tecidos. Todo ano desenvolvemos nosso biquíni de jogo com o pessoal da marca e eles nos sugerem muita coisa. Às vezes usamos lacinhos, em outra temporada usamos um com ilhós na lateral... Sempre tentamos trazer algo novo, que seja confortável, mas que dê um charme também – disse Maria.

O único lamento da jogadora é que o contato excessivo com a areia, principalmente em lances de defesa, torne inviável o uso de certos tecidos nos uniformes de competição. Com outro patrocínio estampado no bumbum, há também a preocupação para que o logotipo fique visível, o que limita ainda mais as opções de cores. Com lycra branca, a peça que usam atualmente suja facilmente e precisa de maiores cuidados para não se desgastar rápido demais.

Nas viagens, os conjuntos são lavados por elas mesmas nos hotéis em que se hospedam. Hábito que aprenderam ainda novas com a mãe Isabel, ex-atleta da quadra e da praia. Na infância, a família numerosa não permitia que as meninas tivessem aceso há tanta variedade de peças como hoje. Até os seis anos, Maria preferia, inclusive, usar apenas maiôs.

- Minha mãe tinha muitos filhos (quatro), então cada um tinha um maiô, biquíni ou sunga da vez. Quando eu era criança era tão magra que tinha a barriga definida, e isso era muito estranho para uma criança. Eu morri de vergonha e só usava maiô. Agora, só biquíni.

Neste ano, o interesse por moda foi ampliado. Em parceria com a irmã mais velha, Pilar, e a prima Alice, Maria Clara criou uma grife de roupas chamada Sel, que ainda não tem sede física e é vendida apenas em feiras e eventos do ramo. Com isto, a defensora passou a entender mais profundamente todas as partes do processo produtivo, desde a elaboração das peças até o contato com as costureiras e comercialização. A visão mais ampla a permite, inclusive, opinar com mais segurança sobre o que pode ser moda em breve. Para o verão carioca, ela arrisca alguns palpites sobre o que deve fazer sucesso nas praias.

- Sempre quis ter uma marca de roupas e trabalhar com moda. Acho muito interessante saber a origem da criação, o que inspirou a pessoa a fazer a roupa de um jeito ou de outro. Para esse verão, acho que vão bombar uns biquínis altos meio retrôs, além de peças de tricô ou com mistura de tecidos diferentes. E, claro, sempre rola uma estampa de paisagem.

Convocadas para a seleção feminina da praia, as irmãs terão menos de um mês de férias. A agenda de compromissos oficiais no esporte será retomada na etapa de Fortaleza, sétima do Circuito Brasileiro na temporada 2012/13. O Nacional (torneio classificatório) será disputado de 11 a 13 de janeiro, enquanto o Open (que reúne a elite) vai de 18 a 20 do mesmo mês.

Maria Clara e Carol Solberg vôlei de praia Rio de Janeiro (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
As irmãs em Copacabana: vice-campeãs no Open do Rio (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
 
*Helena Rebello / Globoesporte.com

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Presidente da CBV, Toroca diz que vai dar continuidade ao trabalho de Ary



Toroca assume o comando da CBV
(Foto: Gazeta de Alagoas)
O alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, assumiu a presidência da Confederação Nacional de Vôlei (CBV) e já garantiu que dará continuidade ao trabalho do presidente licenciado Ary Graça, que está agora no comando da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Estar à frente da CBV não parece ser novidade para o alagoano, de 78 anos, que esteve na vice-presidência da entidade por 28 anos. Toroca adianta que não haverá mudanças em seu mandato.

- A CBV vai continuar do jeito que sempre foi. Nada vai mudar - afirma o mais novo presidente.
Toroca diz ainda que não fará distinção entre os estados e não beneficiará Alagoas.

- Vou dar continuidade ao trabalho do Ary. Tudo vai continuar do jeito que estava. Alagoas vai continuar sediando as etapas que já estava sediando, sem alterações - garante.

O alagoano, que já está à frente da presidência da Federação Alagoana de Vôlei há 33 anos, adiantou que a presidência da CBV não irá atrapalhar no comando da FAV.

- Vou continuar no comando da Federação Alagoana, não existe nenhuma problemática. Dá para conciliar as duas coisas - afirma.

O presidente disse ainda que ficará em Maceió e só irá viajar para resolver problemas da Confederação quando houver necessidade.

A relação do Toroca com o esporte não se restringe ao voleibol, o alagoano já defendeu a seleção alagoana na década de 50, e já foi presidente do clube de futebol alagoano Clube de Regatas Brasil. Hoje ele é conselheiro da equipe alvirrubra.
 
Briga entre técnicos
Vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV)
Vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV) Alagoas no Circuito Nacional
 
Sobre as farpas trocadas pelos técnicos das seleções brasileiras de vôlei feminino e masculino, Zé Roberto Guimarães e Bernardinho, Toroca comenta que a desavença entre os dois está diminuindo. E adianta que os dois seguem no comando das seleções nacionais.

A cidade de Maceió tem grande tradição no vôlei de praia nacional, tendo sediado etapas nacionais por 18 temporadas.

Em agosto, a capital alagoana recebeu pela primeira vez uma etapa do Circuito Challenger do Banco do Brasil. E foi sede da quinta etapa do Sub 23. Em março de 2013, a praia da Pajuçara volta a ser palco do vôlei  nacional pelo Circuito Open.
 
Calendário 2013 - Circuito de Vôlei de Praia

7ª Fortaleza (CE) 17 de Janeiro - 20 de Janeiro
8ª João Pessoa (PB) 21 de Fevereiro - 24 de Fevreiro
9ª Maceió (AL) 14 de Março - 17 de Março
10ª Brasília (DF) 18 de Abril - 21 de Abril

A temporada Open teve início em setembro em Cuiabá, no Mato Grosso. Mais cinco etapas foram disputadas em Goiânia, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba e Rio de Janeiro.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Iluminada, capixaba Lili projeta título Brasileiro e das Olimpíadas de 2016

Curtindo sua rápida ascensão ao lado de Rebecca, jogadora conta histórias de superação que devem dar origem a um livro escrito pela mãe, Valéria

Na casa dos pais, em Vitória, Lili exibe o troféu conquistado no Rio de Janeiro ao lado da cearense Rebecca, o primeiro de sua carreira no Circuito Brasileiro (Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)
Pregada atrás da porta de seu antigo quarto em Vitória, na casa de seus pais, a lista de metas de Lili para a carreira no vôlei de praia agora lhe impõe uma "obrigação" a menos. O risco feito à caneta sobre a frase "Campeã de uma etapa do Circuito Brasileiro" simboliza o título conquistado no último domingo, no Rio de Janeiro, ao lado da cearense Rebecca. Mas não só isso. Representa também um traço da própria personalidade da capixaba, de 25 anos: o de alguém extremamente obstinado, que coleciona histórias de superação e não medirá esforços para realizar seus sonhos, um a um.

Nessa espécie de currículo improvisado, Lili já exibe os títulos brasileiro e mundial, ambos na categoria sub-21, as participações nos dois circuitos adultos e, agora, a conquista de uma etapa do Brasileiro. Os próximos alvos são ousados: vencer o Circuito Brasileiro, obter uma vitória e posteriormente o título no Circuito Mundial e, no topo de sua ambição, o título olímpico.

Uma caminhada longa, mas cujo próximo passo pode ser dado em quatro meses. Com o fim da parceria entre Juliana e Larissa - a rigor, ainda líderes do Circuito Brasileiro -, Lili e Rebecca passam a ser a dupla mais bem colocada em atividade. Restando quatro etapas que serão disputadas entre janeiro e abril, a possibilidade de título é concreta. Algo um tanto precoce, se for considerado que o primeiro treino entre a capixaba e a cearense foi há pouco mais de três meses e que os grandes objetivos só deveriam ser atingidos em médio e longo prazos.

- Nós já nos juntamos pensando no Rio 2016. Com Ângela (parceira por um ano e meio) eu era cabeça de chave (no Brasileiro), mas para 2016 era preciso jogar com uma pessoa mais nova (Ângela tem 31 anos e Rebecca, 19). A CBV sugeriu a dupla. E achamos a ideia boa. Rebecca não tinha ponto. Caímos para o pé do ranking (entre as duplas com vaga direta nas etapas). Colocamos como objetivo fechar 2012 como cabeças de chave. Já era uma meta alta. Mas nosso desempenho foi incrível. Crescemos rápido. Então, a meta mudou. Queremos esse título brasileiro. Com a separação de Juliana e Larissa, passamos a ser a dupla a ser batida na classificação. E precisamos de quatro etapas boas - comenta Lili.

Em seis etapas, foram um título, um vice, um terceiro lugar, dois quartos e um quinto. De quebra, Lili e Rebecca ainda venceram uma etapa do Circuito Sul-Americano, em 25 de novembro, na Argentina. A rápida evolução e, sobretudo, os resultados não foram à toa. A dupla abriu mão de qualquer folga para apressar seu entrosamento. Dentro e fora da quadra.

- Quando voltei do Mundial (etapa da Finlândia, em 2 de setembro), todo mundo tirou folga por uma semana. Fui treinar com Rebecca em Saquarema, pela primeira vez. Na semana seguinte estreamos (com um 4º lugar, em Cuiabá). A cada jogo buscamos corrigir erros. Para mim, treino é jogo. Não dá para se poupar. Gosto da pressão, da responsabilidade de ser a mais velha da dupla. Falo mais que Rebecca, em geral. Sei das dificuldades físicas dela (de perder peso), por exemplo. As cobranças são fortes, mas busco passar confiança. Por falta de autoestima perde-se jogo. É preciso tempo para se conhecer. Mas já temos um entrosamento bom.

Na conquista da etapa carioca, o bônus foi terem superado Juliana e Larissa, na semifinal, para quem haviam perdido seguidamente nas etapas anteriores.


Lili e Rebecca (esq.) no topo do pódio da etapa carioca (Foto: Helena Rebello)
- Bater Juliana e Larissa foi excepcional. São ídolos de todo o Brasil. Contra elas, é preciso jogar o máximo. Dava para ver a nossa vibração, nossa alegria em quadra. Nós fomos evoluindo ao longo das etapas. Dessa vez estávamos mais preparadas - diz Lili.

Admiração pelas rivais à parte, a possibilidade de um "time capixaba" ao lado de Larissa, que nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo, e de quem Lili é muito próxima, está completamente descartada, segundo Lili.

- Larissa já tinha manifestado vontade de parar. É muito tempo de pressão. Ela quer ter uma vida nova, agora, de empresária. Espero que seja feliz. Estou aqui para fazer uma história igual. É difícil, mas quero ouvir o hino brasileiro como ela. Larissa é muito experiente, um ídolo. Sempre conversa muito comigo e também com a Rebecca e passa experiência. Larissa é a melhor jogadora do mundo, para mim. Mas ela escolheu outro caminho, não sabe se voltará a jogar em 2015. Acho que não irá. Ela quer ser mãe. Larissa e Juliana têm uma história feita. E farei a minha com Rebecca.

Valéria tem registros de toda a carreira da filha
(Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)
Mãe quer lançar livro sobre Lili

Desde o começo da nova parceria Lili praticamente não folgou. Rever o pai, Álvaro, a mãe, Valéria, e o irmão, Alvinho, em Vitória, tornou-se um desafio. A base de treinos, sob comando do técnico Elmer Calvis, é em Fortaleza (CE). Após a etapa carioca, a jogadora ainda teve compromissos com seu patrocinador e precisou se apresentar à seleção brasileira de vôlei de praia, que terá seu primeiro período de treinos na segunda quinzena de janeiro.

Sobraram apenas três dias na agenda para ficar "em casa", onde seu cantinho permanece intocado. No velho quarto, um belo painel de fotos e sua galeria particular de medalhas e troféus ofuscam um violão desafinado, que Lili promete levar em breve para Fortaleza, para tocar de Guns N' Roses a Marisa Monte. Tudo cuidado com carinho pela mãe Valéria. Na hora da mesa, os mimos maternos continuam, por exemplo, na forma de um sublime rocambole. Zelo de quem sente saudades e admiração pela própria filha. A ponto de querer reunir num livro suas melhores histórias.

- Lili tem uma trajetória muito bacana. Além de mãe, sou amiga dela. Ela superou muita coisa no vôlei. Desde pequena ela tinha esse espírito, essa força. Tem passagens realmente incríveis, emocionantes, que eu gostaria de deixar registrado - afirma Valéria.
Lili "ataca" o rocambole feito pela mãe, Valéria (Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)


"Iluminada" pelo avô falecido

Algumas dessas histórias, bastante especiais, evidenciam uma força de vontade incomum. E também a espiritualidade de Lili. A maior delas, talvez, foi no Mundial Sub-21, disputado ao lado de Bárbara Seixas, em 2007, na Itália. Na ocasião, Lili sofria com uma grave lesão nas costas, a qual não revelou a ninguém para poder ir à competição. Ao acordar, a capixaba levava alguns minutos para simplesmente ficar ereta. A cada bola em que era preciso se curvar, a dor era insuportável.

- Para piorar, na semifinal, quebrei o dedo. Na primeira bola, gritei de dor. Pensei: "É mais uma para superar". Fomos à final. Na decisão, um tie-break. Eu, morta. No intervalo, fechei o olho e vi meu avô (Nilton, falecido meses antes). Senti uma mão nas minhas costas. Achei que era a Bárbara. Mas não era. Pensei: "Obrigada, vô!" A partir dali, não senti mais nada e vencemos o jogo. Foi impressionante. Meu avô foi o nosso terceiro jogador. Quando acabou, a dor voltou na hora. Alguns achavam que eu nem voltaria a jogar. Meu médico me deu seis meses de recuperação. Mas fiz fisioterapia, piscina e pilates o dia inteiro. Em três meses, voltei ao médico. Ele disse que eu era louca, mas quando viu os exames falou que era um milagre. Fez tese sobre mim até. Na semana seguinte, fui vice-campeã num Challenger - conta.
 
Sempre acho que posso mais. Isso para mim não é só uma teoria"
Lili, jogadora de vôlei de praia
Há várias outros episódios de superação. O mais recente tem uma semana. No começo da etapa do  Rio, que terminaria com o alto do pódio, Lili sofria com cãimbras e tomava soro.

- Enfrentaríamos Ágatha e Bárbara Seixas (parceira de Lili no Mundial Sub-21 de 2007), valendo vaga na semifinal. Bárbara até brincou comigo que não queria vencer o jogo com abandono. Falei: "Você me conhece". Ganhamos. Depois vencemos Juliana e Larissa e também a final (contra Maria Clara e Carol). Apesar das cãimbras, foi uma etapa em que jogamos muito bem. Sempre acho que posso mais. Isso para mim não é só uma teoria. Para ganhar de mim, tem que jogar. Sempre respeito as adversárias e sempre jogo o meu melhor, mesmo que o adversário pareça mais fraco. Sentir pena é que é desrespeito - defende.
 
Amostra olímpica "contra" Mick Jagger

Lili exibe medalha conquistada no evento-teste para Londres 2012 (Foto: Bruno Marques)
O sonho de vencer uma Olimpíada é notório. E pelo menos um gostinho do clima olímpico Lili já sentiu. Em 2011, ao lado de Ângela, a capixaba venceu o evento-teste para Londres 2012. Não sem colecionar mais alguns "causos" daqueles.

- Tenho a mania de imaginar como darei um passe, como sacarei... E de tanto pensar, na véspera da final (contra as americanas Kessy e Ross), sonhei que eu dava um "toco" (bloqueio) e a gente ganhava. Contei para o meu pai, ele riu. No tie-break (com 14/13 a favor), enquanto eu corria para a rede, lembrei do sonho. Saltei e pus minha mão fechando a diagonal. Bloqueei. Essa competição teve um sabor especial. 

Eu e Angela nos sentimos numa Olimpíada mesmo. Os ingleses torceram por nós. Até Mick Jagger foi entrevistado antes da final e disse que torceria por nós. Vencemos até o pé-frio dele (risos). Na minha cabeça não tem lugar para pensamento negativo, de azar. Só penso coisas boas. O Brasil tem um circuito muito forte. Não será fácil estar entra as duas melhores duplas e ir ao Rio 2016. Mas acredito muito no nosso trabalho. O Deus que está em mim é forte.

*Globoesporte.com/Bruno Marques

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ricardo se apresenta à seleção e diz que sonha com Olimpíadas em 2016

Campeão olímpico Ricardo ainda sonha com
Olimpíadas aos 41 anos
(Foto: Agência AP)
No dia em que se apresenta à Seleção Brasileira de Vôlei de Praia, o jogador Ricardo falou, por telefone, sobre os seus planos para as próximas temporadas. Empolgado, não descartou a possibilidade de ainda disputar, aos 41 anos, as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Esta seria a sua quinta participação em Jogos Olímpicos, em que já conquistou três medalhas (prata em Sydney 2000, ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008).

Às vésperas de completar 38 anos, Ricardo é um dos principais jogadores brasileiros da modalidade e está entre os 16 atletas convocados para compor o grupo de onde sairão os representantes do país nas competições internacionais do próximo ano.

- Apresento-me hoje à Seleção, no Rio de Janeiro, e quinta-feira volto para João Pessoa. Lá vou me sentar para fazer o planejamento da temporada. Mas está nos meus planos participar das Olimpíadas, ainda mais porque vai ser no Brasil e por isso vai ser mais especial – declarou.
Ricardo e seu parceiro, Pedro Cunha, disputaram, no último fim de semana, a etapa do Rio de Janiero do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, mas foram eliminados ainda na fase classificatória. Os dois são os vice-líderes do ranking nacional masculino.

Ricardo é baiano, mas mora em João Pessoa há mais de 15 anos. Ele, inclusive, não abre mão de realizar os treinamentos nas areias da capital paraibana e por causa disso treina, atualmente, longe de Pedro Cunha, que é carioca. A dupla, inclusive, participou das últimas Olimpíadas, neste ano em Londres, mas foram eliminados nas quartas de finais pelos alemães Julius Brink e Jonas Reckerman.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Seleções de vôlei de praia são apresentadas no Rio de Janeiro

Seleção Brasileira de Vôlei de Praia
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) apresentou nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, os 27 atletas que irão integrar as Seleções masculina e feminina de vôlei de praia na temporada 2013. Os jogadores e jogadoras convocados tiveram o primeiro contato com os integrantes da comissão técnica brasileira e deram início à série de palestras e avaliações que irão se estender até o fim da semana.

"Estou muito motivada para este trabalho. Vi o vôlei de praia ter sua primeira competição internacional em 1987 e fico muito feliz por ver o patamar em que o esporte chegou, formando uma Seleção Brasileira. Muitos atletas que estão aqui precisaram se desdobrar por muitos anos para montar uma estrutura de primeira linha e agora, neste novo sistema, os mais novos terão todo o apoio desde o começo de suas carreiras", disse Letícia Pessoa, técnica da Seleção masculina.

Primeiro passo para as competições internacionais da próxima temporada, a reunião dos atletas na sede da CBV também tem por objetivo pavimentar o futuro da modalidade visando a bons resultados nos Jogos Olímpicos de 2016.

"Temos um grande objetivo neste trabalho, que é conseguir bons resultados para o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro, mas sabemos que também é fundamental que deixemos um legado para as gerações futuras", observou Marcos Miranda, técnico da Seleção feminina.

Os atletas que participaram da apresentação foram convocados na última semana. Desse grupo serão escolhidos os representantes brasileiros nas competições internacionais como os circuitos Mundial e Sul-Americano. A lista, contudo, pode ser alterada ao longo do ano.
 
Confira os convocados

Masculino: Alison, Álvaro Filho, Brian, Bruno Schmidt, Daniel Souza, Daniel Lazzari, Edson Filipe, Emanuel, Evandro, Hevaldo, Leonardo Gomes, Pedro Cunha, Pedro Solberg, Ricardo, Thiago e Vitor Felipe

Feminino: Ângela, Bárbara Seixas, Carolina Solberg, Elize Maia, Juliana, Lili, Maria Clara, Maria Elisa, Rebecca, Taiana e Talita

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pedro Solberg e Bruno Schmidt conquistam o título no Rio de Janeiro e ampliam liderança

Lili e Rebecca comemoram o título da etapa carioca
O carioca Pedro Solberg e o brasiliense Bruno Schmidt ampliaram o domínio da dupla na temporada 2012/2013 do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia neste DOMINGO (09.12). Jogando nas históricas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), a parceria formada no meio do ano conquistou seu quarto título na competição superando Moisés e Oscar (BA/RJ) por 2 sets a 0, parciais de 21/12 e 21/18, na decisão da sexta etapa. Evandro e Vitor Felipe (RJ/PB) ficaram em terceiro lugar.

Pedro e Bruno seguem apresentando excelente desempenho na temporada 2012/2013 do Circuito Banco do Brasil. A dupla participou de cinco etapas e subiu ao topo do pódio em Goiânia (GO), Campinas (SP), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), além de ter ficado em terceiro lugar em Belo Horizonte (MG). O time venceu 24 dos 25 jogos que disputou, sendo os últimos 16 de maneira consecutiva.

O título no Rio de Janeiro, aliado às quedas precoces de seus principais concorrentes na classificação, Ricardo/Pedro Cunha (BA/RJ) e Bruno/Hevaldo (AM/CE), que ficaram em quinto lugar, ampliaram a vantagem da dupla na ponta do ranking. Agora, Pedro e Bruno somam 1.920 pontos, contra 1.680 de Ricardo/Cunha e 1.600 de Bruno/Hevaldo.

“É uma sensação maravilhosa ser campeão no Rio de Janeiro, que já deu tantas coisas para a gente. Não podia ser melhor. Fechamos o ano com chave de ouro, a felicidade é imensa. Agora, já temos que começar a planejar o ano que vem” comemorou Bruno, eleito o melhor jogador da decisão.

A vitória foi ainda mais especial para Pedro Solberg. Criado nas areias da vizinha Ipanema, o filho da ex-jogadora Isabel conquistou o bicampeonato da etapa carioca, já que venceu também em 2011, quando jogava com Pedro Cunha.

“Estamos de parabéns. Planejamos entrar forte nesta primeira parte do Circuito e deu resultado. O Bruno é um craque. Na minha opinião, é o jogador mais talentoso da atualidade. Ele supera a baixa estatura e arrebenta em quadra”, comentou.

Derrotados na decisão, Oscar e Moisés foram a grande sensação da etapa carioca. O carioca e o baiano uniram-se dois dias antes do início da competição e passaram pelas duas duplas olímpicas do Brasil, Ricardo/Pedro Cunha e Alison/Emanuel, no caminho até a decisão.

“A nossa proposta desde o início foi entrar forte e jogar ponto a ponto. Acabou dando certo. Ganhamos de bons times e chegamos na final muito competitivos”, frisou Moisés.

Na disputa de terceiro lugar, Evandro e Vitor Felipe (RJ/PB) derrotaram os campeões mundiais Alison e Emanuel, por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/15, e garantiram o direito de completar o pódio.

“Minha parceria com o Evandro está dando certo. Larguei tudo em João Pessoa: família, namorada, e vim pro Rio. Queria agradecer a nossa equipe toda: o Luiz, preparador físico, Hugo, fisioterapeuta e ao Edi, Xandy e Alan, técnico e assistentes. Estamos terminando o ano de forma positiva e conseguimos cumprir a nossa meta. Ano que vem quero aproveitar minha convocação pra seleção brasileira. Treinar ao lado de Alison e Emanuel é um aprendizado ótimo”, disse Vitor.

O Circuito Banco do Brasil 2012/2013 terá mais de um mês de interrupção até a sétima etapa, que acontecerá em Fortaleza (CE), entre os dias 18 e 20 de janeiro. O torneio será realizado no Aterro da Iracema.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Lili e Rebecca conquistam título inédito na última etapa do ano

Circuito BB: Primeiro título
Título inédito na sexta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013. Nas históricas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), as jovens Lili e Rebecca (ES/CE) venceram, pela primeira vez, uma etapa da competição neste DOMINGO (09.12). Na decisão da etapa carioca, a dupla derrotou as irmãs Maria Clara e Carolina (RJ) por 2 sets a 0, parciais de 22/20 e 27/25, fechando o ano no topo do pódio.

Este foi o primeiro título das duas atletas na principal competição do país. Na temporada 2012/2103, a parceria formada em agosto foi vice-campeã da etapa de Campinas (SP) e subiu ao pódio em terceiro lugar em Curitiba (PR).

Aos 19 anos, Rebecca, revelação do Circuito Banco do Brasil 2011, é uma das atletas mais jovens a triunfar nas areias do país. Emocionada pela conquista, ela lembrou do peso que a primeira vitória irá trazer para a dupla.

“Conquistar este título é inacreditável. Formamos a dupla há pouco tempo e conseguimos resultados muito bons nestas seis etapas. Foi muito especial termos vencido Juliana e Larissa na semifinal. Foi um pouco dolorido, porque era a última etapa delas e somos amigas, mas também era nossa última oportunidade. Trabalhamos muito para chegar aqui, mas sabemos que com este título nossa responsabilidade só aumenta e que teremos que lutar ainda mais para nos manter”, comemora Rebeca, que foi eleita a melhor jogadora da decisão.

A conquista colocou a dupla em boa condição na disputa pelo título da temporada. Lili e Rebecca somam agora 1.840 pontos e estão em segundo lugar, atrás apenas de Juliana e Larissa (CE/PA), que têm 2.320, mas manterão a pontuação até o fim da temporada, já que não jogarão mais juntas.

“Nosso time vem crescendo a cada etapa. Temos tido uma regularidade boa na temporada e agora conseguimos coroar o trabalho neste segundo semestre com um título. Formamos o time pensando em jogar os Jogos Olímpicos de 2016 e vencer aqui, no Rio de Janeiro, é muito especial. Hoje é o aniversário do meu pai e estou muito feliz por ter conseguido dar este presente a ele”, vibra.

Na disputa de terceiro lugar, Juliana e Larissa (CE/PA) derrotaram Karin e Shaylyn (SUE/CE) por 2 sets a 1, parciais de 21/15, 16/21 e 15/12, encerrando a dupla no pódio.

O Circuito Banco do Brasil 2012/2013 terá mais de um mês de interrupção até a sétima etapa, que acontecerá em Fortaleza (CE), entre os dias 18 e 20 de janeiro. O torneio será realizado no Aterro da Iracema.

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Lili e Rebecca enfrentam Maria Clara e Carol na final em Copacabana

Rebecca comemora a ida para a decisão
Na última etapa do ano do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2012/2013, uma final inédita. As irmãs Maria Clara e Carolina (RJ) enfrentarão Lili/Rebecca (ES/CE) na decisão da etapa do Rio de Janeiro, a sexta da temporada, disputada nas areias de Copacabana. Neste DOMINGO (09.12), às 9h, as parcerias vão se enfrentar pela primeira vez. Às 8h30, Juliana/Larissa (CE/PA) e Karin/Shaylyn (SUE/CE) disputarão o terceiro lugar. As duas partidas serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV.

A decisão da etapa feminina também poderá ser acompanhada pela transmissão no site da Confederação Brasileira de Voleibol http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo.asp . Usuários de Iphones, Ipads e Ipods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no link http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp.

Formada neste ano, a dupla Lili e Rebecca chega à sua segunda decisão na competição. Depois de quatro derrotas para Juliana e Larissa em etapas anteriores, elas conseguiram derrotar as campeãs mundiais na semifinal por 2 sets a 1, parciais de 21/13, 14/21 e 15/11.

A capixaba Lili não escondeu a satisfação de ter derrotado, segundo ela, a melhor dupla do mundo. Ela ainda frisou as dificuldades que passaram durante a etapa.

“Esse torneio foi de total superação. No primeiro dia tive muitas câimbras e o tempo estava muito quente. Mesmo com essas dificuldades, eu só pensava positivo. Contei com a ajuda da Rebecca e conseguimos superar. Sacamos muito bem e conseguimos marcar bem o ataque delas. Amanhã, contra Maria Clara e Carol, vamos dar o nosso melhor para fazer uma grande partida. Vai ser muito difícil, elas estão fazendo um torneio impecável”, elogiou Lili.

Motivação também não falta a Maria Clara e Carolina. Disputando a segunda etapa desde que voltaram a jogar juntas, há pouco mais de um mês, as irmãs chegaram à final da etapa carioca invictas, com vitórias sobre Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa. Na semifinal, a dupla bateu Karin e Shaylyn (SUE/CE) por 2 sets a 1, parciais de 22/20, 16/21 e 15/8.

Muito feliz após ter conquistado a vaga na decisão, Carol fez questão de enaltecer a preparação que em pouco tempo já deu resultado.

“Estou muito empolgada. Jogar em casa, com o apoio da família e dos amigos é sensacional. Estou voltando agora e minha equipe foi fundamental, me ajudou muito. Quando voltei a treinar já pensava em fazer um bom papel nessa etapa”, contou Carol.

Juliana e Larissa tentam se despedir no pódio

A uma partida de terminarem uma das parcerias mais vitoriosas do vôlei de praia mundial, Juliana e Larissa prometem empenho total para encerrar a dupla com mais um pódio.

“Lutar por um lugar no pódio amanhã é o que nos cabe. Nós jogamos muito mal o torneio inteiro e esse foi o preço que pagamos. Não conseguimos repetir nossas últimas atuações”, disse Juliana.

TABELA E RESULTADOS
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sábado, 8 de dezembro de 2012

Líderes, Pedro e Bruno enfrentam os surpreendentes Oscar e Moisés na final

Circuito BB: Final em Copacabana
Finalistas pela terceira vez consecutiva no Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013, os líderes do ranking Pedro Solberg e Bruno Schmidt (RJ/DF) enfrentarão os surpreendentes Oscar e Moisés (RJ/BA) na decisão da etapa carioca, a sexta da temporada. O encontro entre as duplas será neste DOMINGO (09.12), às 10h, na quadra central da arena montada na Praia de Copacabana e terá transmissão ao vivo do canal SporTV.

A decisão masculina da etapa carioca também poderá ser acompanhada pela transmissão no site da Confederação Brasileira de Voleibol - http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo.asp . Usuários de Iphones, Ipads e Ipods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no link http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp

Jogando juntos pela primeira vez, Oscar e Moisés são a grande sensação da etapa carioca. A dupla foi formada de improviso, quando o baiano convidou o carioca para substituir seu parceiro, Aranha (RJ), que se contundiu. Com apenas dois treinos, a dupla se ajustou e venceu quatro jogos na capital carioca.

Na primeira fase, Oscar e Moisés derrotaram Ricardo e Pedro Cunha (BA/RJ). Na semifinal, passaram pela outra dupla que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, Alison e Emanuel (ES/PR), vencendo por 2 a 0 (21/19 e 21/12).

“Disputei a etapa do Circuito Banco do Brasil Nacional no último final de semana e fiquei em terceiro ao lado do Fábio Luiz. A segunda-feira foi muito triste, pois pelo segundo ano seguido eu não iria disputar a etapa na minha cidade. Aí surgiu o convite do Moisés, conseguimos acertar o time em pouco tempo e contamos com o bom momento para ir ganhando os jogos. Chegar à final pela primeira vez e ainda em casa é incrível. É o dia mais feliz da minha vida profissional”, diz Oscar, eleito o melhor levantador do Circuito Banco do Brasil em 2011.

Líderes do ranking do Circuito Banco do Brasil, Pedro Solberg e Bruno Schmidt lutam pelo quarto título na temporada. A dupla foi campeã em Goiânia (GO), Campinas (SP) e Curitiba (PR) e vem em série invicta de 15 partidas.

A vaga na decisão foi garantida após a vitória por 2 sets a 0 (21/15 e 21/14) sobre Evandro e Vitor Felipe (RJ/PB) na semifinal. Atual campeão da etapa carioca, Pedro Solberg vibra com a possibilidade de voltar a vencer em casa, mas alerta para o perigo oferecido pelos adversários.

“Jogar no Rio de Janeiro é muito especial. Além de ser a cidade onde moro, é o lugar que amo e onde mais me sinto bem no mundo. Estou muito orgulhoso pelo time que Bruno e eu estamos formando. Oscar e Moisés são meus amigos e grandes jogadores. Apesar de não serem uma dupla fixa, dois jogadores do nível deles sempre podem formar um time forte”, comenta o carioca.
A disputa de terceiro lugar, que reunirá Alison/Emanuel e Evandro/Vitor Felipe, terá início às 9h.

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Oscar e Moisés chegam a semifinal em Copacabana

Circuito BB: Semifinal definida em Copacabana
As quatro melhores duplas da sexta etapa do Circuito Banco do Brasil  Vôlei de Praia 2012/201, Alison/Emanuel(ES/PR), Moisés/Oscar (BA/RJ), Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF) e Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB)  lutam pelo título da etapa mais clamorosa do vôlei de praia brasileiro neste SÁBADO (08/12/2012), no Rio de Janeiro nas areis da praia de Copacabana.

O grande destaque ficou por conta da dupla que foi formada de última hora Moisés e Oscar, eles estão fazendo um grande torneio, bateram fortes duplas nessa etapa como Álvaro Filho/Thiago (PB/RJ) e Ricardo e Pedro Cunha (BA/RJ) e por último superaram os embalados Ícaro e Bernat (PB/RJ) no tie-break (18/21, 21/16 e 15/10) e garantiram vaga na semifinal da competição carioca. Para Oscar que viveu na semana passada uma emoção parecida ficando em terceiro lugar na competição do Circuito Nacional agora terá uma nova oportunidade de chegar a final se vencer os medalhista olímpico Alison e Emanuel.

"Realmente foi uma surpresa, quando terminei o torneio Nacional em 3' lugar, fiquei muito triste em não poder jogar mais uma vez em casa. Ano passado estava machucado, então na segunda feira dessa semana fiquei mt para baixo. Recebi o convite no Moca na quarta feira, tivemos pouco tempo para ajustar o time. To realmente mt feliz, ainda mais por contar com a presença da minha família e amigos. Agradeço muito a Deus e ao Moca pela oportunidade. Espero manter o ritmo contra o Alison e Manu na semi e curtir o momento que estou vivendo", comenta o carioca Oscar. 

 Moisés comemorando
O seu parceiro o baiano Moisés também falou para o Voleinet e contou como a dupla jogou e conseguiu chegar as semifinais da competição carioca.

"Colocamos um objetivo de jogar ponto a ponto desde o inicio da competição e isso vem dando certo. O fato de os times não conheceram muito a gente facilita um pouco o nosso trabalho. Então é nisso que estamos nos apoiando... surpreendendo e arriscando sempre! Gostaria de agradecer em especial a minha comissão técnica, Kioday meu técnico, Fabrício Pombo meu auxiliar, Roberto que é nosso motor e meu preparador físico Thiago que apesar de todas as dificuldades suaram literalmente a camisa e se dedicaram incondicionalmente a mim nesse curto período de treinamentos aqui no Rio de janeiro

Agora Oscar e Moisés enfrentarão Alison/Emanuel (ES/PR), que passou por Luciano/Rodrigo Saunders (ES/CE) em dois sets (21/10 e 21/12) e abrirão as semifinais, no segundo jogo da noite. A programação será fechada com o duelo entre Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF) que ganhou de Beto Pitta/Lipe (RJ/CE), por 2 a 0 (21/18 e 21/15), e Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), que superou Bruno e Hevaldo (AM/CE) no terceiro set, com parciais de 21/19, 14/21 e 15/12.
 r 2 sets a 0, parciais de 25/23 e 23/21.

As semifinais da etapa carioca serão transmitidas ao vivo também pelo site da Confederação Brasileira de Voleibol - http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo.asp . Usuários de Iphones, Ipads e Ipods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no link http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp

TABELA E RESULTADOS – MASCULINO

Talita e Maria Elisa encerram parceria em Copacabana

Circuito BB: Fim de parceria em Copacabana
A história de quatro anos da dupla olímpica Talita/Maria Elisa (AL/PE) terminou neste SÁBADO (08.12), nas quartas de final da etapa carioca do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013. No último torneio em que jogavam juntas pela última vez, as campeãs nacionais de 2009 perderam para as irmãs Maria Clara e Carolina (RJ) por 2 a 0 (13/21 e 17/21) e encerraram a dupla com a quinta colocação. Juliana e Larissa (CE/PA), que também jogam juntas pela última vez, venceram e vão às semifinais do torneio realizado nas areias de Copacabana. As semifinais terão início às 17h30 e serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV.

Nos últimos quatro anos, Talita e Maria Elisa foram campeãs do Circuito Banco do Brasil e medalhistas de bronze do Campeonato Mundial em 2009, vice-campeãs nacionais e mundiais no ano seguinte e, em 2012, defenderam o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, terminando em nono lugar. A dupla acumulou 389 vitórias e 20 títulos. Após a última partida, Maria Elisa enalteceu a parceria vitoriosa de quatro anos e agradeceu todo o suporte que a dupla teve.

“Devo muito a todas as parceiras que tive, mas a Talita é muito especial. Foi ela quem me colocou na vitrine e que me ajudou a realizar o sonho de participar de uma Olimpíada. Vamos seguir nossos caminhos, mas seguiremos torcendo pelo sucesso da outra. Queria agradecer a todos que estiveram conosco nestes quatro anos. Nossa comissão técnica e nossos patrocinadores foram fundamentais para que conseguimos construir essa história de vitórias”, afirma Maria Elisa.

Maria Clara e Carolina (RJ) disputarão primeira semifinal, às 17h30, com Karin e Shaylyn (SUE/CE), que derrotaram Taiana e Val (CE/RJ) por 2 sets a 1 (16/21, 21/19 e 15/7), nas quartas. A outra semifinal feminina será entre Juliana e Larissa (CE/PA), que venceram Ângela e Neide (DF/AL) por 2 a 0 (21/18 e 21/13), e Lili/Rebecca (ES/CE), que passou por Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ), também em dois sets: 21/18 e 21/16.

As semifinais da etapa carioca serão transmitidas ao vivo também pelo site da Confederação Brasileira de Voleibol - http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo.asp . Usuários de Iphones, Ipads e Ipods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no link http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp

TABELA E RESULTADOS – FEMININO
TABELA E RESULTADOS – MASCULINO

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ícaro e Bernat superam favoritos e chegam as quartas de finais da etapa carioca

Circuito BB: Novidade garantida na semifinal carioca
A sexta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia temporada 2012/2013 teve inicio hoje no forte calor das areias da praia mais famosa do mundo, Copacabana, duas duplas surpreenderam no primeiro dia de competição, Moises/Oscar e Ícaro/Bernat já fizeram historia na competição e um dos dois times já tem vaga garantida na semifinal.

A dupla que foi formada de última hora, Moises e Oscar venceram seus dois primeiros desafios, o primeiro contra Álvaro Filho/Thiago por 2 sets a 1 e o segundo contra Ricardo e Pedro Cunho pr 2 sets a 0 e avançaram direto para as quartas de finais.

Enquanto Ícaro e Bernat depois de perderem para Alison e Emanuel na primeira rodada, ele reagiram na etapa carioca. Na segunda rodada, a dupla superou Billy e Ferramenta por 2 sets a 0 (21/15 e 21/17). Em partida de vida ou morte, precisaram de três sets (21/13, 13/21 e 15/6), mas passaram por Ricardo e Pedro Cunha (BA/RJ) e garantiram a sequência na competição.

O duelo nas areias cariocas foi o quarto entre as duplas na temporada. Agora são duas vitórias para cada lado.

“Temos enfrentado bastante o Ricardo e o Pedro nesse começo de temporada e já conseguimos observar algumas coisas importantes sobre o jogo deles. Estudamos bastante os vídeos dos confrontos anteriores, entramos bem focados e não vacilamos. Esse resultado é uma grande alegria para nós. Trabalhamos forte o ano inteiro para estar aqui e ter recebido o convite para disputar essa etapa nos motivou bastante”, revela Bernat.
  
Alison comemora aniversário nas areias de Copacabana

O aniversário de 27 anos do capixaba Alison teve calor, vitórias e bolo na sexta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013. Nas areias escaldantes de Copacabana, no Rio de Janeiro, o “Mamute” e o parceiro Emanuel (PR) venceram os dois primeiros jogos e avançaram invictos às quartas de final da competição, que prossegue neste SÁBADO (08.12), a partir das 9h. A entrada na arena é gratuita.

Na estreia, Alison e Emanuel derrotaram Ícaro e Bernat (PB/RJ) por 2 sets a 0, parciais de 21/18 e 21/17. Na segunda rodada, superaram Evandro e Vitor Felipe (RJ/PB) também em dois sets (21/15 e 21/18), garantindo a ponta do Grupo B.

Ao fim do segundo jogo do dia, o “Mamute” comemorou o aniversário e as vitórias com sua comissão técnica, com direito a bolo de chocolate.

“É muito legal poder comemorar com o pessoal da comissão técnica aqui. Treinamos a 100 metros da arena, no Leme, e estou me sentindo em casa. Só fico triste por não poder passar o dia com o meu pai, Abílio, que também faz aniversário hoje, mas ele entende que é o meu trabalho. Vamos comemorar na semana que vem, no início das férias. Começamos bem no torneio e agora é descansar e se preparar para as quartas, pois o calor está muito intenso”, afirma o capixaba.

Com oito duplas ainda na disputa, as quartas de final da etapa carioca começam neste sábado, a partir das 9h. Os confrontos serão Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF) x Beto Pitta/Lipe (RJ/CE), Bruno/Hevaldo (AM/CE) x Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), Moisés/Oscar (BA/RJ) x Ícaro/Bernat (PB/RJ) e Alison/Emanuel (ES/PR) x Rodrigo Saunders/Luciano (CE/ES).

As semifinais da etapa carioca acontecerão entre o fim da tarde e a noite, com início marcado para as 17h45. As partidas serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV. As finais serão na manhã de DOMINGO (09.12) e também contarão com transmissão da emissora.

Todos os jogos realizados na quadra central da arena serão transmitidos ao vivo pelo site da Confederação Brasileira de Voleibol - http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/aovivo.asp . Usuários de Iphones, Ipads e Ipods poderão acompanhar a competição através do aplicativo da CBV, disponível para download no link http://www.cbv.com.br/v1/cbbvp/app.asp

TABELA E RESULTADOS