sexta-feira, 31 de maio de 2013

WORLD CUP FINAL: De virada, Alison e Emanuel vencem letões e vão à semifinal contra dupla alemã

World Cup Final: Brasil na semifinal
Em um dia marcado pela superação, os brasileiros Alison e Emanuel avançaram nesta SEXTA-FEIRA (31.05) às semifinais da World Cup Final, que é disputada na arena montada no Parque Taquaral, em Campinas (SP). Neste SÁBADO (01.06), às 12h30, os campeões mundiais enfrentarão os alemães Jonathan Erdmann e Kay Matysik. Antes, às 11h30, Gibb/Patterson, dos Estados Unidos, e Plavins/Smedins, da Letônia, lutarão pela outra vaga na decisão. O canal SporTV transmite ao vivo as duas partidas.

Vice-campeões dos Jogos Olímpicos de Londres, Alison e Emanuel enfrentaram os suíços Philip Gabathuler e Sebastian Chevallier na terceira rodada do Grupo A e acabaram surpreendidos, perdendo por 2 sets a 1, parciais de 21/16, 21/23 e 15/17. No último jogo da primeira fase, quando precisava da vitória para avançar, a dupla brasileira reagiu e garantiu a segunda posição da chave vencendo a reedição da semifinal olímpica com Martins Plavins e Janis Smedins, da Letônia: 13/21, 21/19 e 16/14.

“Foi um dia de superação para nós. Não jogamos o nosso melhor, mas uma característica dos grandes times é saber sair das situações difíceis e hoje nós conseguimos fazer isso. Perdemos o primeiro set por uma grande diferença, mas tivemos a cabeça no lugar para reagir. É um torneio muito equilibrado e do mais alto nível e todas as duplas estão tendo dificuldades”, analisa o “Mamute” Alison.

Na semifinal, a dupla comandada pela técnica Letícia Pessoa reencontrará os alemães Jonathan Erdmann e Kay Matysik, dupla líder do Grupo B e única invicta na competição. O retrospecto, no entanto, favorece os brasileiros, que venceram oito dos 12 confrontos que disputaram com os europeus.

“Confiamos muito um no outro e isso foi essencial para conseguirmos nos recuperar e chegarmos à semifinal. Essa nossa reação nos deixou mais fortes e ainda mais motivados para lutar pelo título. Teremos que ter uma atenção especial com a dupla alemã, que é bem experiente e joga em uma cadência diferente da nossa. Vamos ter que nos adaptar a isso”, alerta o campeão olímpico.

Realizando grande campanha no interior paulista, os alemães asseguraram a ponta do Grupo B derrotando os líderes do ranking mundial Gibb e Patterson, dos Estados Unidos, por 2 sets a 1, parciais de 17/21, 21/17 e 20/18. A dupla revelou sua empolgação por estar jogando diante de um grande público.

“Na Alemanha não existe essa cultura de torcida por duplas de vôlei de praia como é no Brasil e estamos muito empolgados por estarmos vendo tantas pessoas acompanhando as partidas aqui. Será o nosso primeiro jogo na quadra central e estamos muito animados. Nossos jogos com Alison e Emanuel são sempre interessantes. Vamos nos preparar para seguir jogando bem”, comenta Matysik.

Os últimos jogos da World Cup Final acontecerão na manhã de DOMINGO (02.06). Às 8h45, será realizada a disputa de terceiro lugar. A final tem início marcado para as 9h30. Os dois duelos também terão transmissão ao vivo do canal SporTV.

WORLD CUP FINAL: Talita e Maria Elisa batem australianas e fazem final da Copa contra os EUA

Maria Elisa em mais uma bela defesa para o Brasil
Os seis meses que ficaram afastadas não abalaram o entrosamento de Talita e Maria Elisa. Parceiras no ciclo olímpico de Londres, as brasileiras mostraram que a sintonia da dupla segue fina ao se classificarem para a final da Copa do Mundo de Vôlei de Praia. No Parque do Taquaral, em Campinas, as atletas da seleção ampliaram a série invicta no torneio – sem sequer perder sets - diante das australianas Bawden e Clancy. Nesta sexta-feira, a vitória tranquila teve parciais de 21/15 e 21/19.
Na decisão, com transmissão do SporTV a partir das 10h (horário de Brasília) deste sábado, Talita e Maria Elisa enfrentarão as americanas Kessy e Ross. Invictas no Grupo B durante a fase classificatória, as medalhistas de prata em Londres venceram nas semifinais as alemãs Holtwick e Semmler, de viradas, em parciais de 21/23, 21/17 e 16/14.
- Demos um troco nas tchecas (algozes em Londres) e agora vamos tentar dar um troco nas americanas (por derrotarem Juliana/Larissa na semifinal olímpica). Vamos estudar muito, estamos com um material bem amplo sobre elas. Mas temos que pensar na gente.,Estamos voltando a jogar juntas, com uma alegria muito grande pelo desempenho que estamos tendo - disse Maria Elisa.
O jogo
Alvo das australianas no princípio do jogo, Talita deixou o Brasil na frente com viradas de bola precisas explorando com frequência a diagonal longa. Melhor sacadora do Circuito Brasileiro 2012/2013, Maria Elisa não facilitou a vida das adversárias e ajudou na ampliação da vantagem para cinco pontos na primeira parada técnica (13/8). Bawden e Clancy se esforçaram para evitar um placar mais elástico. Mas, em nova passagem de Maria pelo saque, o Brasil disparou. Em ataque de Talita, a dupla fechou em 21/15.
Com a mesma pressão no saque, Talita e Maria abriram larga vantagem ainda no princípio do set (6/1). A margem, no entanto, caiu para apenas dois pontos após uma série de erros das brasileiras. Quando o placar marcada 15 a 12 para as anfitriãs, Maria Elisa deu um susto na torcida. Ao tentar salvar um passe de Talita, a atleta fluminense prendeu o braço esquerdo na areia e sentiu bastante dor no ombro. No ponto seguinte, mesmo de cara feia, ela marcou para o Brasil. Em bom serviço de Clancy, a distância no marcador caiu para um ponto em 19 a 18, e as brasileiras pediram tempo.
*Globo.com / Foto: Hã©lio Suenaga

quinta-feira, 30 de maio de 2013

WORLD CUP FINAL: Talita e Maria Elisa dão troco em algozes e enfrentam australianas na semifinal

Brasil x Austrália na semifinal
Juntas novamente para a disputa da World Cup Final, em Campinas (SP), as brasileiras Talita e Maria Elisa reencontraram, nesta QUINTA-FEIRA (30.05), as tchecas Marketa Slukova e Krystina Kolocova, responsáveis pela eliminação da dupla nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Motivadas, as brasileiras venceram as rivais, passaram também pelas alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler e garantiram vaga nas semifinais, onde enfrentarão as australianas Louise Bawden e Taliqua Clancy, nesta SEXTA-FEIRA (31.05), às 14h30. A outra semifinal, marcada para as 13h30, reunirá a dupla alemã e as medalhistas olímpicas norte-americanas Jennifer Kessy e April Ross. Os dois jogos serão transmitidos ao vivo pelo canal SporTV.

Invictas no primeiro dia de jogos na arena montada no Parque Taquaral, Talita e Maria Elisa abriram o dia reencontrando as tchecas Kolocova e Slukova, que eliminaram as brasileiras dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, vencendo por 2 a 1 nas oitavas de final. Em solo brasileiro, no primeiro encontro entre as duplas após o duelo na capital inglesa, as brasileiras deram o troco e venceram por 2 sets a 0, com duplo 21/12.

“Eu sempre vou lembrar daquele jogo. Foi a primeira vez que jogamos contra elas depois de Londres e entramos muito atentas para não deixar que elas gostassem do jogo e que o que aconteceu em Londres se repetisse. Acho que a cada jogo contra elas entrarei com mais raiva e mais determinação. Mas são águas passadas. Aqui é um outro torneio e nosso objetivo é vencer, independente do que aconteceu”, analisa Talita.

Na quarta e última rodada da primeira fase, as brasileiras garantiram a primeira colocação do Grupo A da competição superando as alemãs Holtwick e Semmler por 2 sets a 0, parciais de 22/20 e 21/14. Agora, o foco é na preparação para o duelo com as australianas.

“Nunca jogamos contra essa dupla da Austrália. É um time novo e alto, que está evoluindo bastante. Temos alguns vídeos e vamos estudar o jogo delas, mas nossa maior preocupação tem que ser o que nós podemos fazer. Por mais que tenha tática, nós temos que estar bem. Espero que a gente consiga representar o Brasil nessa final”, comenta Maria Elisa.

Atleta mais experiente da dupla australiana, Louise Bawden, que defendeu o país nos Jogos Olímpicos de Londres, comemora a oportunidade de crescimento que a dupla tem no confronto com as brasileiras, mas garante que pensa na vitória.

“Estamos muito felizes por termos chegado à semifinal. Iniciamos a parceria este ano e sinto que estamos evoluindo a cada jogo, a cada torneio. Jogar contra uma dupla brasileira no Brasil será uma grande oportunidade, especialmente para a minha parceira, que é mais jovem. Talita e Maria Elisa têm muita qualidade, mas tenho certeza que temos condições de fazer um bom jogo”, afirma a bloqueadora canhota, de 31 anos.

WORLD CUP FINAL: Alison e Emanuel vencem duelo sul-americano em Campinas

Brasil vence mais uma
Os campeões mundiais Alison e Emanuel confirmaram o favoritismo e conquistaram, nesta QUINTA-FEIRA (30.05), a segunda vitória da dupla na World Cup Final. Na arena montada no Parque Taquaral, em Campinas (SP), os vice-campeões olímpicos derrotaram os venezuelanos Jackson Henriquez e Leon Colina por 2 sets a 0 (21/17 e 21/16), na segunda rodada da competição.

Com o segundo triunfo consecutivo no Grupo A, a dupla brasileira se aproxima da classificação às semifinais da competição. Na primeira fase, são dois grupos, com cinco integrantes cada, e os dois melhores de cada chave avançam à fase final do torneio.

A dupla comandada pela técnica da seleção brasileira, Letícia Pessoa, lidera a chave com quatro pontos, ao lado dos letões Plavins e Smedins, também invictos. Chevallier e Gabathuler, da Suíça, têm três, enquanto Jackson/Leon e Ogawa/Aoki acumulam dois pontos.

“Jogamos bem, com um grande equilíbrio durante a partida e nos momentos em que eles mudaram a estratégia soubemos controlar. Isso mostra a experiência que o nosso time está tendo. Estou feliz porque o sol saiu e o público veio até aqui, aproveitando o feriado para torcer por nós. Espero que o sol continue firme e que a gente continue jogando como foi hoje”, afirma Emanuel.

O duelo entre Brasil e Venezuela, no masculino, representa a maior rivalidade do vôlei de praia sul-americano na atualidade. A Venezuela foi, inclusive, a vencedora da fase continental da Continental Cup e participou dos Jogos Olímpicos de Londres, com a dupla Hernandez e Fañe.

“A Venezuela está de parabéns pelo ótimo trabalho que está fazendo. Está liderando as disputas no Circuito Sul-Americano, junto com o Brasil, e merece todo nosso respeito. Nossa maior superação neste início de torneio tem sido jogar contra times que não conhecemos muito bem. Mas temos conseguido nos adaptar a cada jogo”, comenta Alison.

A dupla brasileira volta à quadra nesta SEXTA-FEIRA (31.05), para realizar seus dois últimos confrontos no Grupo A. Às 10h, os campeões mundiais enfrentarão os suíços Chevallier e Gabathuler. Mais tarde, às 15h30, reeditarão a semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres com os letões Plavins e Smedins. As semifinais serão no SÁBADO (01.06) e a final e a disputa de terceiro lugar, no DOMINGO (02.06).

Na chave B, a liderança é dos alemães Erdmann e Matysik, com quatro pontos. Três equipes dividem a segunda posição, com três pontos: Gibb/Patterson, dos Estados Unidos, Saxton/Schalk, do Canadá e Horrem/Eithun, da Noruega. Os sul-africanos Williams e Fredericks somam dois pontos.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Filho de lenda do vôlei de praia brasileiro quer seguir os passos do pai

Bloqueio é a especialidade do jovem Pedro
Pedro Henrique orgulha-se do pai que tem, mas quer ser reconhecido no vôlei de praia por seu talento próprio. O jovem, que disputou o Brasileiro sub-19 em Belo Horizonte, no último final de semana, é filho de Ricardo, um dos maiores jogadores de vôlei de praia do Brasil. Com 16 anos e 1,90m, ele busca chegar perto de onde o pai chegou um dia na carreira. "Cresci vendo meu pai jogar e ganhando medalhas. Muitas estão lá em casa e ver tudo isso de perto certamente serve de motivação e inspiração. Seria um sonho me tornar um jogador de alto nível como ele", espera o adolescente, natural de Vitória (ES).

Pedro garante que sente uma certa pressão por ser filho de quem é, mas tenta levar numa boa. "Percebo alguns olhares diferentes e uma expectativa diferente. Essa visibilidade é boa, mas também incomoda em alguns momentos. É o preço que se paga por ser filho de campeão mundial", admite Pedro, que garante foi influenciado pelo pai, mas sem muita cobrança. "Ele, desde sempre, me deixou livre para escolher o que queria fazer da vida, se queria ou não ser jogador. Ele foi uma inspiração na minha escolha, com certeza", destaca.
A presença do pai é uma constante, mesmo quando eles estão longe. A responsabilidade que Pedro carrega é inevitável. Os conselhos do pai servem para encarar melhor toda a situação. "A agenda complica os encontros, mas nos falamos constantemente. Ele me dá muitas dicas, principalmente sobre o bloqueio, que é a especialidade dele e minha também", revela Pedro, que tira vantagem de sua altura para fazer os adversários lembrarem que um paredão também aparece por ali.

Os treinos em conjunto também são um desejo do jovem, que espero que as atividades ao lado do pai possam ser mais frequentes em pouco tempo.

Agora é pra valer
Depois de começar no vôlei de quadra, ele chegou à praia há apenas um ano e ainda tenta se adaptar à modalidade. "Antes batia só pelada nas areias e só agora começo a jogar mais sério. Mas estou feliz com os resultados", garante Pedro, que ao lado do parceiro George, representa o estado da Paraíba e já faz parte da seleção brasileira sub-19 de vôlei de praia, que tem o Mundial de Portugal, em julho como próximo compromisso. "Todas as duplas querem jogar contra nós para mostrar que também possuem qualidade. Somos visados pelo fato de termos chegados à seleção. Mas estamos tranquilos", garante.
Mesmo empolgado com a carreira, Pedro espera se formar para ter uma segurança a mais nos próximos anos. "Estou terminando o segundo grau e quero fazer o curso de Engenharia Civil. A vida de atleta é muito instável, pode-se estar bem em um dia e mal no outro. Mas vou continuar batalhando para me tornar um campeão olímpico, assim como meu pai", orgulha-se.
Confira os títulos de Ricardo
Três medalhas olímpicas:
Bronze em Pequim 2008
Ouro em Atenas 2004
Prata em Sidney 2000

Títulos
Campeonato Mundial (2001, 2003)
Medalha de ouro no Goodwill Games (2001)
Circuito Mundial (2000, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007)
Circuito Brasileiro (2002, 2003, 2006)

Prêmio individuais
Prêmio Rei da Praia 2002
Prêmio Rei dos Reis 2002
Melhor Jogador do Mundo (2005, 2007)
Eleito pelo Comitê Olímpico Internacional 'Herói Olímpico' (2004)
Eleito 'Melhor Ataque' do Circuito Mundial (2006)
Eleito 'Melhor Bloqueio' do Circuito Brasileiro (1999, 2000, 2001, 2003)
Eleito 'Melhor Jogador' do Circuito Brasileiro (2006)
Eleito 'Melhor Atacante' do Circuito Brasileiro (2000, 2004, 2005, 2007)

FIVB fecha acordo de quatro anos com a Honda

Honda é o novo parceiro da vôlei mundial
A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) assinou um acordo de patrocínio com a montadora japonesa Honda. O acordo terá duração de quatro anos e envolverá o vôlei de quadra e de praia. 

A montadora vai patrocinar grandes eventos da FIVB, incluindo o Mundial de Vôlei Feminino 2014, na Itália, a Liga Mundial, o Grand Prix Mundial, o Mundial de Clubes e o Campeonato Mundial de Vôlei de praia, que acontecerá na Polônia, entre os dias 1º e 7 de julho deste ano.

"Pela primeira vez, a FIVB assinou uma parceria com uma marca internacional em ambas as disciplinas [quadra e praia]. Esta etapa representa um marco importante para a FIVB e faz parte de uma nova era para a federação, após o sucesso do nosso esporte, nos Jogos de Londres", disse o presidente da Federação, Dr. Ary Graça.

Miroslaw Przedpelski, membro executivo da FIVB, acrescentou: "Estamos muito satisfeitos com esta nova parceria com a Honda. Há uma série de semelhanças entre as duas organizações acredito que a Honda escolheu o vôlei, porque é um bem liderado e organizado".

terça-feira, 28 de maio de 2013

WORLD CUP FINAL: Rivalidade entre Brasil e Estados Unidos anima etapa final

Alison e Emanuel representarão o Brasil em Campinas 
Brasil e Estados Unidos têm uma das maiores rivalidades no vôlei de praia mundial. Entre os dias 29 de maio e 2 de junho, em Campinas (SP), acontecerá mais um capítulo desta história. Duplas dos dois países disputarão a World Cup Final, que definirá o país campeão da Continental Cup.

O Brasil será representado pela dupla vice-campeã olímpica em Londres, Alison/ Emanuel, no masculino, e Maria Elisa/Talita, no feminino. Já os Estados Unidos terão como representantes, Gibb/Patterson, dupla que venceu a etapa de Xangai do Circuito Mundial, e Ross/Kessy, medalha de prata nos últimos Jogos Olímpicos, eliminando Juliana/Larissa nas semifinais.

A rivalidade entre os dois países foi um dos pontos altos da etapa do Circuito Mundial realizada no último fim de semana, em Corrientes, na Argentina. No masculino, a dupla Alison/Emanuel foi derrotada por Gibbs/Patterson nas oitavas de final. A situação foi inversa no feminino: Ross/Kessy perdeu duas vezes para brasileiras (Maria Elisa/Ágatha, nas semifinais, e Maria Clara/Carol, na disputa de terceiro lugar).

Nesta TERÇA-FEIRA (28.05), duplas dos dois países participaram de um bate-papo com a imprensa na arena montada no Parque do Taquaral, em Campinas (SP). Entre os assuntos abordados, rivalidade, Jogos Olímpicos de Londres, planos para o novo ciclo olímpico e a expectativa para a World Cup Final.

ALISON
Brasil x Estados Unidos
“A concorrência é muito forte. Temos um respeito muito grande dentro e fora de quadra com os americanos. No entanto, perder para eles na Argentina foi muito ruim. Estados Unidos e Brasil é sempre uma grande rivalidade, mas temos outros times fortes aqui como a dupla da Letônia, que ficou em terceiro em Londres, e a Alemanha”.

Temporada de 2013
“Está sendo um ano de muitas mudanças com o surgimento da seleção. Também tive uma lesão que nos atrapalhou um pouco e ficamos um mês parados. Perdemos as duas primeiras etapas do Circuito Mundial na China e jogamos na última semana na Argentina. O objetivo do nosso time pós Londres está no caminho certo. Diminuímos um pouco a carga de trabalho no fim do ano passado e estamos começando esse ano com força total”.

World Cup Final
“A Continental Cup é a premiação de tudo que nós fizemos como time e conquistamos nos últimos anos”.

EMANUEL
Agradecimento aos elogios de Patterson
Quando eu comecei a jogar, o grande ídolo da minha geração era o Karch Kiraly, medalhista de ouro por duas vezes na quadra e que depois veio para a praia. Tive a oportunidade de jogar contra ele quando atuei no Circuito Americano. Foi uma experiência muito produtiva. Aprendi muito a jogar, a como ser profissional. Sou muito agradecido por esses jogos contra ele”.

Brasil x Estados Unidos
“Brasil e Estados Unidos são as melhores escolas de vôlei de praia do mundo. Com essa estruturação que está tendo depois da Olimpíada de Londres, acredito que isso não vai mudar. São sempre esses países que trazem algo novo. Enfrentamos Gibb/Patterson na Argentina e podemos jogar novamente contra eles aqui. Essa rivalidade vai continuar. Acredito que o vôlei de praia tem toda essa intensidade por causa desses dois países”.

PATTERSON
Alison/Emanuel
“Enfrentar Alison/Emanuel foi uma experiência muito legal para mim. Eu os acompanho há muito tempo, especialmente o Emanuel. Ele é uma lenda do esporte! Enfrentá-lo é um privilégio. Quando eu o venci, fiquei muito empolgado. Foi muito legal vencê-lo na primeira vez em que nos enfrentamos. Estou muito animado com a possibilidade de enfrentá-lo novamente. Seria um grande show para todos aqui”.

Continental Cup
A Continental Cup é algo realmente bom para o vôlei de praia. É bom para todas as equipes que têm a chance de jogar um grande torneio. É bom para as federações, para os jogadores que têm a oportunidade de jogar num nível mais alto. É uma ótima chance para enfrentarem os melhores times do muito. É assim que se vai chegando mais e mais perto deles”.

ROSS
Rivalidade
A torcida normalmente será para as duplas brasileiras aqui em Campinas. Os brasileiros são apaixonados pelo voleibol e demonstram isso ao torcer pelas suas duplas. Nós sabemos que teremos que focar na partida. Maria Elisa e Talita formam uma grande dupla. Elas se separaram no Circuito Mundial e os seus dois novos times são muito bons. Nós perdemos para essas novas duplas e elas juntas são, provavelmente, ainda melhores. Espero que possamos enfrentar as brasileiras na final”.

Jogar no Brasil
“É sempre muito bom vir para o Brasil jogar voleibol. Já joguei no Rio, Brasília e São Paulo, mas é a minha primeira vez em Campinas. É muito legal conhecer uma nova cidade. A comida aqui é muito boa e o hotel é ótimo. Estamos muito motivadas para a World Cup Final”

World Cup Final
As duplas que jogaram os Jogos Olímpicos de Londres estão de volta para disputar a World Cup Final. Maria Elisa e Talita formam uma grande dupla. Temos mais quatro times no nosso grupo e todos são muito fortes. Aqui está o melhor do vôlei de praia mundial”.

KESSY
Brasil x Estados Unidos
“Acho que toda vez que Estados Unidos e Brasil se enfrentam há uma grande partida. Há sempre muita intensidade, muito calor, muita história. É sempre uma batalha muito divertida. Enfrentamos duas duplas brasileiras em Corrientes e foram duas partidas muito duras, em que estivemos a dois pontos da vitória. Espero encontrar o Brasil novamente aqui, mas antes temos de olhar para a nossa própria chave.”

Continental Cup
“Acho que a Continental Cup tem um conceito muito interessante. Definitivamente ela está fazendo com que o vôlei de praia cresça em áreas que nunca tinham visto a modalidade. No início, foi difícil para os Estados Unidos entender isso, pois estamos tão imersos no vôlei de praia que acabamos não pensando na África, por exemplo. Agora entendemos o quanto isso é importante para o esporte”.

CONTINENTAL CUP
A Continental Cup começou em 2010 como parte do processo de qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres/2012, e terá sua etapa decisiva no Brasil, que será representado no masculino pela dupla vice-campeã olímpica, Alison/Emanuel, e, no feminino, pela parceria nona colocada em Londres, Maria Elisa/Talita.
No masculino, os dez países que disputarão o título são Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Letônia, Suíça (países com duas duplas nos Jogos de Londres), Japão, África do Sul, Noruega, Venezuela e Canadá (classificados pela fase local da Continental Cup).

No feminino, os países classificados são Brasil, Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca, Itália (países com duas duplas nos Jogos de Londres), Austrália, Ilhas Maurício, Rússia, Argentina, Canadá (classificados pela fase local da Continental Cup).
DUPLAS PARTICIPANTES:

Masculino
1) Gibb/Patterson (Estados Unidos)
2) Alison/Emanuel (Brasil)
3) Erdmann/Matysik (Alemanha)
4) Plavins/Smedins, J. (Letônia)
5) Chevallier/Kovatsch (Suíça)
6) Eithun/Horrem (Noruega)
7) Saxton/Schalk (Canadá)
8) Jackson/Leon (Venezuela)
9) Aoki/Ogawa (Japão)
10) Williams/Fredericks (África do Sul)

Feminino
1) Maria Elisa/Talita (Brasil)
2) Ross/Kessy (Estados Unidos)
3) Cicolari/Orsi Toth (Itália)
4) Holtwick/Semmler (Alemanha)
5) Kolocova/Slukova (República Theca)
6) Ukolova/Khomyakova (Rússia)
7) Bawden/Clancy (Australia)
8) Bansley/Maloney (Canadá)
9) Seerungen/Bauda (Ilhas Maurício)
10) Gallay/Zonta (Argentina)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CIRCUITO BANCO DO BRASIL REGIONAL: Mais uma vez, título para Oscar/Marcus e Érica Freitas/Chell

Os campeões em Goiânia foram os mesmos de Campo Grande
Foi um repeteco da etapa de abertura do Grupo 3 do Circuito Banco do Brasil Regional 2013. Neste DOMINGO (26.05), em Goiânia (GO), na arena montada no Sesi Ferreira Pacheco, novamente as duplas Oscar/Marcus (RJ), entre os homens, e Érica Freitas/Chell (MG/DF), entre as mulheres, sagraram-se campeãs, mesmo resultado obtido em Campo Grande (MS).

Para chegar a mais uma decisão, Oscar e Marcus derrotaram nas semifinais os também cariocas Marcos Cabral e Leonardo Gomes por 2 a 1, parciais de 23/21, 14/21 e 15/13. Na final, não tomaram conhecimento da dupla Bernat/Léo Vieira (RJ/DF) e aplicaram um 2 a 0, com um 21/10 e um 21/11. Oscar, inclusive, é um dos jogadores da técnica Letícia Pessoa na seleção brasileira.


Na disputa pelo terceiro lugar no masculino, melhor para Marcos Cabral e Leonardo Gomes, que venceram Carlinhos/Rhuan (RJ), de virada, por 2 a 1, parciais de 23/25, 32/30 e 15/8, em uma hora de jogo. Na semifinal, Carlinhos e Rhuan tinham perdido para Bernat e Léo Vieira por 2 a 0 (21/15 e 21/14).


No feminino, Érica Freitas e Chell voltaram a dar as cartas. Na semifinal, superaram Josi/Carol Horta (SC/CE) com uma vitória de 2 a 0, parciais de 21/16 e 25/23. Na outra partida por um lugar na decisão, Amanda/Michelle (RJ) derrotou Fabíola/Rachel (DF/RJ) por 2 a 0 (21/19 e 21/18) e garantiu a outra vaga.


Enfim, na final, Érica Freitas e Chell venceram Amanda e Michelle com um novo 2 a 0, parciais de 21/17 e 21/18, e subiram mais uma vez ao lugar mais alto do pódio. Na disputa pelo terceiro lugar, Fabíola e Rachel levaram a melhor sobre Josi e Carol Horta, vencendo por 2 a 0 (21/18 e 27/25) e completando a festa na capital goiana.


O Grupo 3 do Regional conta com atletas do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A próxima etapa da chave acontece em Belo Horizonte (MG), entre os dias 7 e 9 de junho.

domingo, 26 de maio de 2013

CIRCUITO MUNDIAL: Gigante italiano decide, e Solberg e Schmidt ficam fora do pódio argentino

Circuito Mundial: Bruno em bela defesa
Uma muralha de 2,03m impediu que Pedro Solberg e Bruno Schmidt subissem ao pódio em Corrientes. No Grand Slam argentino, terceira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia em 2013, os atuais campeões brasileiros pararam no bloqueio de Paolo Nicolai, que conquistou com seu parceiro Daniele Lupo a medalha de bronze na competição. Em 38 minutos, os italianos derrubaram a dupla verde-amarela em sets diretos, com parciais de 21/13 e 23/21.
O título da etapa ficou os letões Smedins e Samoilovs, algozes dos brasileiros nas semifinais argentinas. Na decisão, eles derrotaram os americanos Gibb e Patterson,campeões do Grand Slam de Xangai justamente sobre Pedro e Bruno, por 2 sets a 0, com parciais de 21/16 e 21/19.
Bloqueio italiano deixa brasileiros tontos em quadra
Apesar de terem descansado menos tempo do que os brasileiros após as semifinais, Nicolai e Lupo começaram a disputa pelo bronze acelerados e abriram 3 a 0. Gigante junto à rede, Nicolai usou seus 2,03m para alargar a vantagem com pontos em série no bloqueio – seriam cinco em toda a parcial. Até Nicolai, o defensor da parceria europeia, pontuou no fundamento. Desestabilizados com o massacre, Pedro e Bruno somaram erros tanto na defesa quanto no ataque, parecendo desorientados em determinados momentos. Com uma diagonal curta, Lupo fechou a parcial em 21/13.

O Brasil saiu na frente no segundo set, mas estagnou e viu os italianos abrirem 5 a 1. Após ponto europeu no melhor rali da partida, os brasileiros pediram tempo. A vantagem se manteve até Lupo e Nicolai marcarem 9 a 4 no placar. No serviço de Bruno Schmidt, eleito o melhor sacador do Circuito Brasileiro nesta temporada, o time reagiu, empatou e fez os rivais pedirem tempo. A dupla brasileira seguiu bem e abriu dois pontos de vantagem em 16 a 14.
Mas a alegria durou pouco. Após ataque de segunda de Nicolai e outro sem bloqueio de Lupo, os italianos voltaram à dianteira. Solberg salvou um match point, mas a dupla desperdiçou um set point que teve em seguida. Em lance duvidoso, a arbitragem deu ponto de Nicolai enquanto os brasileiros esbravejavam que a bola tinha saído. Com novo match point a favor, o gigante italiano não perdoou desta vez. No bloqueio, o oitavo da partida, selou a conquista do bronze: 23/21.

* Sportv.com

CIRCUITO BANCO DO BRASIL SUB-19: Espírito Santo e Rio Grande do Norte são campeões da temporada

O pódio masculino na segunda e última etapa, em Belo Horizonte
O Circuito Banco do Brasil Sub-19, o Brasileiro de Seleções Estaduais da categoria, conheceu os campeões da temporada neste DOMINGO (26.05). No masculino, Fernando e Vinícius foram os responsáveis por elevar o nome do Espírito Santo, com os títulos das duas etapas: em Cabo Frio (RJ) e, agora, em Belo Horizonte (MG). No feminino, Aline e Larissa, vice-campeãs no Rio, subiram ao lugar mais alto do pódio na capital mineira e levaram o Rio Grande do Norte ao topo da competição.

Sob um novo formato em 2013, e com o apoio do Ministério dos Esportes, o Circuito Banco do Brasil Sub-19 passou a coroar as 27 federações, que a partir deste ano são as responsáveis por indicar, tanto no masculino quanto no feminino, suas delegações (uma dupla e um técnico, além de um árbitro) para representar o seu Estado. Assim, são elas que passam a ser ranqueadas, e não os atletas que as representam. Ou seja: os pontos são acumulados para o Estado, com o campeão geral sendo aquela determinada federação.

Após o término da segunda e última etapa, realizada na Associação Atlética Banco do Brasil, na Pampulha, foram necessários, portanto, dois pódios para celebrar a conquista dos campeões da temporada: o dos atletas medalhistas em Belo Horizonte, e o das federações mais bem colocadas no ranking sub-19. Entre os homens, Fernando/Vinícius foi a dupla responsável por colocar o Espírito Santo em evidência, desbancando outros Estados mais tradicionais nas areias, como Paraíba e Rio de Janeiro, por exemplo.

Na final, venceram Juliano/Arthur (PR) por 2 a 1, parciais de 26/24, 19/21 e 16/14, e deram o título ao Espírito Santo, que terminou a competição com 400 pontos. A Paraíba ficou no segundo lugar geral (300 pontos), graças à terceira colocação de Pedro/George (PB), que derrotou Erick/Gabriel (PR) por 2 a 0, com um duplo 21/18, e completou o pódio em Belo Horizonte. Com o resultado, Paraná dividiu com o Rio de Janeiro o terceiro lugar no ranking, ambos com 280 pontos.

Entre as mulheres, título para o Rio Grande do Norte graças à dupla Aline e Larissa, segundo lugar em Cabo Frio e primeiro em Belo Horizonte. Neste domingo, bateram na final as cariocas Mariana Chaia e Ana Carolina por 2 a 0, parciais de 21/7 e 21/16. O bronze na capital mineira ficou com Giovania/Patrícia, que venceu Olga/Eloísa (DF) por 2 a 1, de virada (18/21, 21/17 e 17/15). No fim, Rio Grande do Norte campeão com 380 pontos. Rio de Janeiro, Paraná e Sergipe terminaram empatados na segunda colocação, com 280 pontos. Em terceiro, a Paraíba (260).

CLASSIFICAÇÃO GERAL (masculino):

1º) Espírito Santo – 400 pontos
2º) Paraíba – 300 pontos
3º) Paraná – 280 pontos
3º) Rio de Janeiro – 280 pontos
4º) Sergipe – 260 pontos
5º) Ceará – 220 pontos
5º) Acre – 220 pontos
5º) Santa Catarina – 220 pontos
5º) Pará – 220 pontos
6º) Amazonas – 200 pontos
6º) Distrito Federal – 200 pontos
6º) Piauí – 200 pontos
6º) Roraima – 200 pontos
6º) Tocantins – 200 pontos
6º) Rio Grande do Norte – 200 pontos
7º) Rondônia – 160 pontos
7º) Minas Gerais – 160 pontos
8º) Alagoas – 140 pontos
8º) Goiás – 140 pontos
8º) Pernambuco – 140 pontos
8º) Bahia – 140 pontos
8º) Mato Grosso do Sul – 140 pontos
8º) Amapá – 140 pontos
9º) Maranhão – 120 pontos
9º) Mato Grosso – 120 pontos
9º) Rio Grande do Sul – 120 pontos
9º) São Paulo – 120 pontos

CLASSIFICAÇÃO GERAL (feminino):

1º) Rio Grande do Norte – 380 pontos
2º) Rio de Janeiro – 280 pontos
2º) Paraná – 280 pontos
2º) Sergipe – 280 pontos
3º) Paraíba – 260 pontos
4º) Distrito Federal – 240 pontos
5º) Santa Catarina – 220 pontos
5º) Pará – 220 pontos
6º) Amazonas – 200 pontos
6º) Minas Gerais – 200 pontos
6º) Ceará – 200 pontos
6º) Mato Grosso do Sul – 200 pontos
7º) Alagoas – 180 pontos
7º) Maranhão – 180 pontos
8º) Rio Grande do Sul – 160 pontos
8º) São Paulo – 160 pontos
8º) Pernambuco – 160 pontos
8º) Amapá – 160 pontos
9º) Bahia – 140 pontos
9º) Piauí – 140 pontos
9º) Acre – 140 pontos
9º) Roraima – 140 pontos
9º) Tocantins – 140 ponto
10º) Espírito Santo – 120 pontos
10º) Goiás – 120 pontos
10º) Mato Grosso – 120 pontos
11º) Rondônia – 100 pontos

sábado, 25 de maio de 2013

CIRCUITO MUNDIAL: Brasil é prata e bronze no torneio feminino do Grand Slam de Corrientes

Pódio na Argentina
Assim como em Xangai, o Brasil colocou duas duplas femininas no pódio do Grand Slam de Corrientes (ARG) do Circuito Mundial 2013. Só que, desta vez, o ouro não veio. Ágatha e Maria Elisa chegaram à grande final, mas perderam para as holandesas Meppelink e van Gestel e ficaram com a prata. Já as irmãs Maria Clara e Carol repetiram o terceiro lugar da última etapa ao superarem as americanas Kessy e Ross.

E a dupla Meppelink/van Gestel foi mesmo o grande problema enfrentado pelas brasileiras na Argentina. Nas oitavas de final, já haviam eliminado Lili e Bárbara Seixas. Nas semifinais, bateram Maria Clara e Carol. Até superarem Ágatha e Maria Elisa na final. A paranaense e a cearense conquistaram o primeiro pódio da parceria, formada recentemente na seleção brasileira para a disputa da competição, e somaram mais 720 pontos no ranking mundial.

Para chegarem à decisão, Ágatha e Maria Elisa passaram pelas alemãs Holtwick e Semmler nas quartas de final, com uma vitória de 2 a 1, de virada, parciais de 22/24, 21/19 e 16/14. Em seguida, pelas semifinais, derrotaram as americanas Kessy e Ross, atuais vice-campeãs olímpicas, por 2 a 1, novamente de virada e com uma dose extra de emoção (15/21, 21/14 e 15/12). Na decisão, derrota para as algozes holandesas por 2 a 0 (21/17 e 21/19).

Já Maria Clara e Carol, que fizeram a torcida argentina na arena montada na Playa de Arazaty torcer pelo Brasil, começaram o dia batendo as alemãs Bieneck e Großner por 2 a 1, de virada (19/21, 21/11 e 15/4), pelas quartas de final. Na semifinal, a derrota para as holandesas por 2 a 1 (26/24, 18/21 e 15/10). Mas o público local reforçou ainda mais a sua torcida pelas brasileiras depois que Carol, num lance de pura raça, chocou-se contra uma placa de publicidade para buscar uma bola quase perdida.

Na disputa pelo terceiro lugar, um jogo duro contra Kessy e Ross. Mas, com a concentração e a torcida a favor, Maria Clara e Carol venceram por 2 a 1, parciais de 21/16, 19/21 e 15/13. Mais uma vez, as irmãs saíram do qualifying para brilhar no torneio principal e subir ao pódio novamente, computando mais 640 pontos no ranking mundial.

CIRCUITO BANCO DO BRASIL REGIONAL: Primeiros semifinalistas conhecidos em Goiânia

Circuito Banco do Brasil Regional, em Goiânia (GO)
Duas duplas em cada naipe já se garantiram, neste SÁBADO (25.05), nas semifinais da etapa de Goiânia (GO) do Circuito Banco do Brasil Regional, válida pelo Grupo 3 da competição. As outras vagas nos torneios masculino e feminino serão definidas neste DOMINGO (26.05), quando também serão disputadas as finais, na arena montada no Sesi Ferreira Pacheco.

Entre os homens, quem garantiu duas vitórias neste sábado e se classificou automaticamente para as semifinais foram duas duplas cariocas, formadas por Carlinhos/Rhuan (RJ) e Marcos Cabral/Léo Gomes. Este último, aliás, foi campeão no fim de semana passado da etapa Challenger de Campo Grande (MS), só que ao lado de Daniel Souza.

Marcos Cabral e Léo Gomes derrotaram Lucas Palermo/Bob Filho (MG/DF) por 2 a 1, parciais de 21/19, 18/21 e 15/11 e, em seguida, um outro 2 a 1 (19/21, 21/18 e 15/10), desta vez sobre Bernat/Léo Vieira (RJ/DF). Já Carlinhos e Rhuan se garantiram na semifinal ao vencerem Gustavo/Richards (SP/MG) com um duplo 21/19 e Oscar/Marcus (RJ) por 2 a 1 (21/18, 20/22 e 15/13).

Os confrontos na manhã deste domingo, a partir das 8h30, que definirão os outros dois semifinalistas serão Kadu/Paulo Amado (GO/DF) x Oscar/Marcus e Ânderson Melo/Ramon (RJ) x Bernat/Léo Vieira.

Fabíola/Rachel e Josi/Carol Horta já garantidas

No feminino, Fabíola/Rachel (DF/RJ) e Josi/Carol Horta (SC/CE) são as duas parcerias já à espera de suas adversárias nas semifinais. A brasiliense e a carioca passaram por Evelyn/Pauline (DF/RJ) com uma vitória de 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/15, e por Elize Maia/Natasha (ES/RJ), também por 2 a 0 (30/28 e 23/21).

Já Josi e Carol Horta venceram Gê/Aliana (DF) com um duplo 21/10 e Juliana Simões/Val (PR/RJ) com um outro 2 a 0, parciais de 21/18 e 21/17. Os outros dois jogos que definirão as outras duas duplas classificadas para as semifinais serão Elize Maia/Natasha x Érica Freitas/Chell (MG/DF) e Juliana Simões/Val x Amanda/Michelle (RJ).

O Grupo 3 do Regional 2013 conta com atletas do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A primeira etapa da chave aconteceu em Campo Grande (MS) e teve como campeões Oscar/Marcus (RJ) e Érica Freitas/Chell (MG/DF).

CIRCUITO SUB-19: Fernando/Vinícius x Juliano/Arthur e Aline/Larissa x Mariana Chaia/Ana Carolina lutam pelo Ouro

Circuito Banco do Brasil Sub-19: Final definida em BH
 A dupla campeã da primeira etapa do Circuito Banco do Brasil Sub-19, em Cabo Frio (RJ), chega a mais uma decisão, agora em Belo Horizonte (MG). Neste SÁBADO (25.05), os capixabas Fernando e Vinícius se credenciaram para disputar a final contra Juliano/Arthur (PR). Já no feminino, Aline e Larissa, do Rio Grande do Norte, lutarão pelo título contra as cariocas Mariana Chaia e Ana Carolina.

O Brasileiro de Seleções Estaduais da categoria, que tem o apoio do Ministério dos Esportes, agitou as areias da arena montada na Associação Atlética Banco do Brasil, na Pampulha, neste sábado. Mas foi a dupla Fernando/Vinícius (ES) que voltou a brilhar. Já apontados como favoritos após a conquista em Cabo Frio (RJ), eles foram deixando um a um pelo caminho.

Nas oitavas de final, Fernando e Vinícius derrotaram Augusto/Gabriel (DF) por 2 a 0, parciais de 21/12 e 21/11. Nas quartas, a vítima da vez foi a dupla Alison/Sávio (SC). Nova vitória de 2 a 0, desta vez por 21/13 e 21/10. Até encararem, nas semifinais, uma das principais duplas da categoria. Os paraibanos Pedro e George, dois jogadores da seleção brasileira, fizeram um jogo duro, um dos mais emocionantes e equilibrados do dia, mas acabaram superados por 2 a 1, parciais de 21/14, 20/22 e 16/14.

A outra dupla finalista também fez bonito, não perdendo um set sequer neste sábado. Nas oitavas, Juliano e Arthur venceram os também paranaenses André e Adrielson por 2 a 0, parciais de 21/18 e 21/10. Nas quartas, bateram Sávio/Dayan (AC) novamente por 2 a 0 (21/18 e 21/13). E carimbaram o passaporte para a final com uma vitória de 2 a 0 (21/18 e 21/13) sobre Erick/Gabriel (PA) na outra semifinal.

Pedro/George e Erick/Gabriel, portanto, disputarão o terceiro lugar para saber qual parceria completará o pódio na capital mineira.

Rio de Janeiro x Rio Grande do Norte na final femininaEntre as mulheres, as vice-campeãs da primeira etapa do Circuito Banco do Brasil Sub-19 chegam a mais uma decisão. Aline e Larissa Nunes, do Rio Grande do Norte, conseguiram manter a boa fase e, agora, farão a final contra as cariocas Mariana Chaia e Ana Carolina. E o caminho delas neste sábado não foi dois mais fáceis: nas oitavas, 2 a 0 (21/14 e 21/18) sobre Viviane/Rochely (AM); nas quartas, 2 a 1 (21/11, 20/22 e 15/13) em cima de Jéssica/Lorena (PA); e, na semifinal, 2 a 1 (22/20, 16/21 e 15/9) sobre Giovania/Patrícia (PR).

Já Mariana Chaia e Ana Carolina, eliminadas nas quartas de final em Cabo Frio, fizeram jogos bem mais consistentes e não deram chances para qualquer dupla que cruzou o seu caminho. Não perderam um set sequer. Nas oitavas de final, vitória sobre Nicolly/Grazielle (PR) por 2 a 0, parciais de 21/15 e 21/10. Nas quartas, a vítima foi a parceria Ana/Juliana, do Mato Grosso do Sul: 2 a 0 (21/6 e 21/8). Por fim, a vaga na final com um triunfo de 2 a 0 (21/11 e 21/13) sobre Olga/Eloísa (DF).

O duelo pelo terceiro lugar será entre Giovania/Patrícia e Olga/Eloísa. A final feminina começará às 9h deste DOMINGO (26.05), enquanto a masculina está marcada para as 9h50.

CIRCUITO MUNDIAL: Bruno Schmidt e Pedro Solberg representam o Brasil nas semifinais na Argentina

Nas quartas, vitória de Pedro e Bruno sobre Vitor Felipe e Evandro
Bruno Schmidt/Pedro Solberg foi a única dupla masculina do Brasil a chegar às semifinais do Grand Slam de Corrientes (ARG), terceira etapa do Circuito Mundial 2013. Neste DOMINGO (26.05), eles lutarão por uma vaga na grande decisão contra os letões Janis Smedins e Samoilovs. Na outra semifinal, duelo entre Gibb/Patterson (EUA) e Nicolai/Lupo (ITA).

Bruno Schmidt e Pedro Solberg repetem a boa campanha que fizeram na etapa passada, o Grand Slam de Xangai, onde também chegaram às semifinais. Na China, ainda foram à decisão, sendo vice-campeões. Na Argentina, eles só esperam mudar o final deste roteiro. Neste sábado, na arena montada na Playa de Arazaty, fizeram dois grandes jogos, um deles contra os compatriotas Vitor Felipe e Evandro.

O confronto brasileiro aconteceu justamente nas quartas de final. Os atuais campeões do Circuito Banco do Brasil fizeram um primeiro set que beirou à perfeição e venceram por 21/10. O segundo já foi bem mais equilibrado e decidido apenas no fim. Mas Bruno e Pedro fecharam em 21/18 e a partida em 2 sets a 0, em 38 minutos. Nas oitavas, eles já haviam vencido os suíços Gabathuler e Weingart por 2 a 0, paricias de 21/18 e 26/24.

Vitor Felipe e Evandro chegaram às quartas de final de forma invicta. Mas, a partir dali, apenas uma parceria brasileira seguiria adiante. Nas oitavas de final, eles derrotaram os holandeses Spijkers e Varenhorst por 2 a 1, de virada, parciais de 16/21, 21/18 e 15/10.

Já Ricardo e Álvaro Filho, após superarem nas oitavas de final os irmãos Ingrosso, da Itália, com uma vitória de 2 a 0 (21/18 e 21/19), acabaram derrotados nas quartas pela dupla campeã em Xangai. Os americanos Gibb e Patterson, que têm se transformado nos algozes dos brasileiros neste Circuito Mundial, venceram por 2 a 0, parciais de 21/17 e 21/13. E eles já tinham eliminado outra parceria verde e amarela na fase anterior.

A primeira aparição da dupla Alison/Emanuel na edição 2013 da competição não passou das oitavas de final. Lembrando que eles ficaram fora das duas primeiras etapas devido a uma lesão no dedo mínimo da mão esquerda de Alison. Invictos até então, acabaram batidos justamente por Gibb e Patterson, que venceram por 2 a 1, parciais de 24/22, 16/21 e 15/12.

TABELA E RESULTADOS
GALERIA DE FOTOS

Ágatha e Maria Elisa vão à decisão, e irmãs disputam o bronze na Argentina

Maria Elisa se prepara para sacar: virada história ao lado de Ágatha sobre dupla americana
Uma reação espetacular garantiu Ágatha e Maria Elisa na primeira final da dupla no Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2013. Sem ver a cor da bola na primeira parcial, a parceria brasileira virou sobre as vice-campeãs olímpicas Kessy e Ross (parciais de 15/21, 21/13 e 15/12 e garantiu presença na decisão do Grand Slam de Corrientes, na Argentina. Em busca do ouro, as duas enfrentarão as holandesas Meppelink e Van Gestel, enquanto Maria Clara e Carol lutam pelo bronze. O SporTV3 transmite a disputa por medalhas a partir das 19h30m (horário de Brasília).

Reação espetacular diante das vice-campeãs olímpicas
 
Estados Unidos sobraram em quadra no início da partida. Kessy e Ross atropelaram Ágatha e Maria Elisa e, contando ainda com erros das brasileiras, abriram seis pontos de vantagem em 9 a 3. As brasileiras passaram a arriscar mais no saque e no ataque e melhoraram no jogo. Não foi o suficiente, porém, para reverter o panorama da parcial, que Kessy fechou em 21 a 15.

Pressionada, a dupla brasileira largou acelerada no segundo set e assumiu a frente do placar. Muito bem na defesa no fundo de quadra, Maria Elisa organizou os contra-ataques e comandou a arrancada, levando o placar 10 a 6. Em desvantagem, as americanas passaram a reclamar com frequência das marcações da arbitragem. As queixas não renderam frutos, e as brasileiras dispararam: 15 a 8. Kessy e Ross ensaiaram uma reação e reduziram a distância para apenas quatro pontos, mas uma diagonal de Ágatha levou o jogo para o tie-break: 21/14.

Embaladas, as brasileiras saíram na frente e, em boa recuperação de Ágatha, abriram 6 a 2. Aos poucos, porém, Kessy e Ross foram cortando a vantagem verde-amarela. Quando Ross parou o ataque de Maria Elisa e empatou o jogo em 9 a 9, as brasileiras pediram tempo. O placar seguiu parelho e, no momento decisivo, Ágatha e Maria voltaram a deslanchar. A atleta fluminense, com uma bomba na diagonal, selou a classificação com vitória em 15/12.
 
Holandesas derrubam Maria Clara e Carol
 
Maria Clara e Carol abriram 2 a 0, mas o bom bloqueio de Meppelink selou a virada holandesa em 6 a 5. Uma série de erros das brasileiras quase deixou o placar escapar, mas um bloqueio de Carol igualou em 14 a 14. As cariocas aproveitaram o bom momento, pressionaram e forçaram vários erros das rivais. Quando marcaram 19 a 17 em bola fora de Van Gestel, as europeias pediram tempo. Maria e Carol desperdiçaram três sets points e salvaram mais três. Mas, no bloqueio, Meppelink encerou a parcial em 26/24.

O segundo set começou tão disputado quanto o primeiro, mas teve ânimos mais quentes. O que seria o ponto da virada brasileira em 6 a 5 gerou polêmica com a arbitragem e a torcida. A bola estava em jogo e, ao bater na rede, Carol tocou nela com a mão. O segundo árbitro assinalou a irregularidade, e o primeiro árbitro deu o ponto para a Holanda. Após muita reclamação brasileira, a dupla levou cartão amarelo. Entre vaias e aplausos, Maria chamou a torcida argentina nas arquibancadas.

Van Gestel, Meppelink e Carol Corrientes vôlei de praia (Foto: FIVB)
Van Gestel e Meppelink comemoram vitória no tie-breal sobre as brasileiras Carol e Mª Clara (Foto: FIVB)
Abaladas, as irmãs ficaram três pontos em desvantagem. Van Gestel mandou uma diagonal para fora e cedeu o empate, mas Carol retribuiu o presente com um saque na rede. Quando o placar marcava 15 a 11, as brasileiras engataram uma reação surpreendente. Meppelink e Van Gestel se alternaram nos erros, pediram tempo, mas viram o set escapar. No bloqueio, Carol levou o jogo para o tie-break: 21/18.

A parcial decisiva começou parelha e com um susto. Ao tentar defender, Carol mergulhou nas placas de publicidade e machucou o braço direito. Após dispensar o atendimento médico, a carioca voltou ao jogo. Bem nos contra-ataques, as holandesas deslancharam. Em bola de xeque, as atuais líderes do ranking da temporada fecharam o jogo: 15 a 10.